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Exposição de ceramista moçambicano na Casa dos Barcos

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Foi inaugurada no passado dia 12 a exposição “Esperamos a noite ser”, da autoria de João Donato, que tem como foco principal um tríptico de histórias, que traduzem a reação do ceramista aos recentes episódios de violência vividos em Cabo Delgado. Esta mostra, que está patente na Casa dos Barcos, no Parque D. Carlos I, até 12 de fevereiro, conta com “vários teatros cerâmicos”.
A mostra está patente até 12 de fevereiro

Foi inaugurada no passado dia 12 a exposição “Esperamos a noite ser”, da autoria de João Donato, que tem como foco principal um tríptico de histórias, que traduzem a reação do ceramista aos recentes episódios de violência vividos em Cabo Delgado. Esta mostra, que está patente na Casa dos Barcos, no Parque D. Carlos I, até 12 de fevereiro, conta com “vários teatros cerâmicos”.

A exposição, que foi organizada pelo Teatro da Rainha em parceria com a União das Freguesias Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, faz parte de “um leque de iniciativas que a nossa companhia de teatro se propôs organizar”, sublinhou Fernando Mora Ramos, encenador e diretor do Teatro da Rainha, adiantando que “não é assim tão estranho uma companhia de teatro expor um conjunto de histórias sob forma cénica ou narrativa”.

Nesse sentido, o Teatro da Rainha convidou o ceramista João Donato, que nasceu em Maputo e que conta com uma carreira internacional estabelecida, para apresentar as suas peças em Caldas da Rainha, depois de a ter estreado no Centro Cultural do Penedo da Saúde, em Coimbra.

João Donato iniciou-se nas artes cerâmicas em 2002, em Brasília. Em 2005 rumou a Londres, onde estudou e trabalhou como técnico de cerâmica até 2011, altura em que regressou a Maputo, onde vive atualmente.

A mostra, que integra trabalhos recentes e outros mais antigos, alguns deles já anteriormente apresentados, noutros contextos, está dividida por núcleos, que receberam do ceramista moçambicano as designações de “Dormindo com cobras”, “Escondidos nos mangais”, “Nos caminhos do mar”, “Alojamento Temporário”, “Os sons da música”, “Pau-preto” e “outros delírios”. Ambos abordam o tempo que o ceramista viveu em diversas prisões, o massacre vivido em Cabo Delgado, recriações de instrumentos musicais, e por fim, “Outros Delírios”, um conjunto de peças avulso feitas de improvisos e inspirações diversas.

“Todos os núcleos têm narrativa, pois as peças falam por si, com falas múltiplas, movimento e situações gestuais”, frisou o encenador.

A fotógrafa caldense Margarida Araújo disse que “a exposição retrata temas de inspiração local, que traduzem de forma singular a identidade de João Donato, o seu percurso, os anos de vivências e inúmeras abordagens relativamente aos meios e ferramentas que utiliza”.

Nesta exposição, referiu, fica “mais uma vez demonstrada a sua capacidade de transformar metáforas e compor o seu reportório de excelente criador”. “É através de materialização do seu imaginário que se assume uma vez mais como um grande “inventor” e um exímio especialista na arte da cerâmica”, frisou.

A mostra pode ser visitada até12 de fevereiro, de terça-feira a domingo, das 10h às 19h.

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