David e Margarida Viegas, proprietários da Bombondrice, herdaram a receita artesanal do bolo inspirado na Rainha D. Leonor. “Quem prova adora”, diz o responsável, revelando que o que distingue o bolo real são “os ingredientes e o requinte da própria rainha”.
A receita remota a 1994, quando Luís e Teresa Serrenho criaram a Bombondrice e usaram receitas tradicionais e familiares para confecionar os bolos, bombons, bolachas, compotas, a partir apenas de produtos naturais.
“Esta continua a ser a nossa filosofia e a receita original continua escrita num caderno”, relata David Viegas, referindo que é um “bolo de paladar apurado, um sabor frutado e adocicado entre o caramelizado da laranja e o aveludado dos frutos secos”. “O bolo não tem fruta cristalizada, mas sim confitada (ameixa, ginja e laranja) por nós 24 horas antes da confeção”, conta, revelando que “todo o processo é feito de raiz, desde a preparação do fermento fresco à antiga até à confeção da massa com uma forte componente artesanal”.
“O bolo é confecionado por etapas. Depois de preparada a massa, vai para dentro de uma estufa levedar cerca de três a quatro horas”, descreve o responsável, revelando que o bolo tem sempre entre 450 a 500 gramas de massa que depois de dividida e moldada volta para a estufa. Depois da decoração com a fruta, nozes, amêndoas, entre outros, o bolo é pincelado com gema de ovo e no final com geleia de marmelo, produção da Bombondrice.
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