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António Barros (CDU) compromete-se a lutar pela construção do novo hospital para a região.

Marlene Sousa

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António Barros candidato da CDU à Presidência da Câmara Municipal das Caldas da Rainha diz que “próximos quatro anos, bem como nos anteriores mandatos, a CDU continuará a bater-se pela revisão do PDM”. Para o candidato um bom resultado nas Caldas é o “reforço da CDU na Câmara, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia, não para benefício do partido, mas para garantir que os interesses dos caldenses são salvaguardados”. “O que nos importa é que Caldas volte a ocupar o seu lugar como referência da região, como um concelho desenvolvido, onde as pessoas têm gosto em viver, em estabelecer os seus negócios e em aproveitar tudo o que a cidade tem para oferecer a nível turístico e termal”.
António Barros diz que o surgimento de novas grandes superfícies estão a prejudicar o comércio tradicional

JORNAL DAS CALDAS – Porque decidiu avançar com uma candidatura à Câmara das Caldas?

António Barros: Não se trata de uma candidatura pessoal, mas sim de uma candidatura da CDU. Como primeiro candidato, entendo que a política de gestão do PSD nos últimos 35 anos não corresponde às expectativas nem ao desenvolvimento do concelho tal como o entendemos.

J.C. – O que acha que o executivo da Câmara (PSD) deixou por fazer nestes oito anos à frente do município das Caldas? Quais as propostas mais relevantes que pretende fazer nos próximos quatro?

A.B.: Os últimos dois mandatos não deixam de ser uma continuação da gestão antecedente, pelo que muito do que não se fez nestes 8 anos está ainda por se fazer há mais de trinta. Damos dois exemplos muito concretos, para os quais temos propostas relevantes.

Em primeiro lugar, não pode demorar mais a revisão do Plano Diretor Municipal de forma a colmatar os erros do atual, nomeadamente no que diz respeito às freguesias rurais que foram fortemente penalizadas desde 2002. Nos próximos quatro anos, bem como nos anteriores mandatos, a CDU continuará a bater-se pela revisão do PDM.

Em segundo lugar, há que concretizar a construção de um novo hospital no sul do distrito, uma necessidade da região que os sucessivos governos do PS e do PSD têm conduzido a muita indefinição. A nossa candidatura responsabiliza também os autarcas socialistas e sociais-democratas do sul do Distrito pela falta de vontade e coragem política para resolver esta grave carência, que penaliza bastante as populações. Já desde o mandato de Correia de Campos como ministro da Saúde que se aponta a esta situação e o último Orçamento de Estado prevê inclusive a sua resolução. É um compromisso da CDU continuar a lutar nos órgãos autárquicos das Caldas pela construção deste novo Hospital para a região.

J.C. – O que pretende fazer para fixar a população no concelho das Caldas e captar mais empresas e indústria? E para valorizar o Comércio Tradicional das Caldas?

AB.: É importante fixar população, sobretudo a mais jovem, nas suas freguesias. Para tal, há que permitir a edificação de habitação própria, desenvolver a agricultura e garantir condições para criação de novos negócios.

Os últimos Censos comprovaram os erros da política que tem sido seguida. Caldas não pode ser só um concelho de serviços, concentrados essencialmente nas freguesias da cidade (entre as quais persistem grandes desigualdades, importa referir). Caldas tem de ser, isso sim, um concelho que em toda a sua área permita viver em condições (especialmente no que ao saneamento diz respeito), criar família (com uma rede escolar e serviços de saúde abrangentes) e trabalhar com salários dignos e direitos assegurados.

A CDU propõe o aproveitamento da atual e de outras áreas industriais, garantindo a sua renovação, requalificação e desenvolvimento. Para isso é necessário que a Câmara tome decisões nesse sentido, como a alienação ou aquisição de terrenos para o efeito. Quanto ao Comércio Tradicional, desde há muito que a CDU se bateu contra o surgimento de novas grandes superfícies, tendo sido a nossa posição de que tais viriam – como se comprovou – a prejudicar o comércio tradicional caldense.

J.C. – Estamos ainda a viver uma pandemia. Avizinha-se tempos muitos difíceis, com uma crise económica. O que pretende fazer na área social no Concelho para ajudar as pessoas e empresas?

A.B.: Há que identificar o número de pessoas em regime de carência e pobreza extrema, de modo a articular uma reposta mais eficaz com os mecanismos de apoio existentes, colaborando com as iniciativas solidárias oriundas da sociedade civil. Em relação às empresas, é necessário apoiar os micro, pequenos e médios empresários em conjugação com o Governo, reduzindo-lhes os custos de água, energia, etc.

J.C. – O que propõe para melhorar a saúde no concelho nos próximos anos? O que vai fazer em relação ao Hospital Termal e ao relançamento do termalismo nas Caldas?

A.B.: No que ao Hospital Termal diz respeito, propomos reverter a sua gestão para a esfera do Serviço Nacional de Saúde, de onde nunca deveria ter saído. Em nosso entender, a Câmara não tem capacidade nem competência para gerir estruturas desta natureza.

Vamos bater-nos também pela reabertura das extensões de saúde nas freguesias rurais, o que permitirá descongestionar o Hospital, evitando desta forma as situações que se verificam nos serviços de urgências. Ademais, comprometemo-nos a lutar para que haja médicos de família suficientes para cobrir todo o concelho, garantindo desta forma um serviço de saúde de proximidade com os munícipes. Enquanto não é construído o novo hospital, propomos ainda a melhoria de condições do atual, que passa pela renovação das infraestruturas, dos recursos humanos, pela criação de uma Unidade de Cuidados Intensivos e pela concretização da ampliação das urgências, procurando recuperar as valências que perdemos ao longo dos anos.

J.C. – Nunca houve tantos candidatos à Câmara das Caldas. Quais as expetativas em relação ao seu resultado. O que é para si um resultado razoável ou o ideal.

A.B.: A multiplicação de candidaturas este ano não significa a multiplicação de projetos e ideias, e muito menos significa que tais propostas venham a ser cumpridas, como aliás o passado demonstra. A candidatura da CDU distingue-se de todas as outras pois tem um projeto nacional baseado no trabalho, na competência e na honestidade.

Um bom resultado nas Caldas é o reforço da CDU na Câmara, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia, não para benefício da CDU, mas para garantir que os interesses dos caldenses são salvaguardados. O que nos importa é que Caldas volte a ocupar o seu lugar como referência da região, como um concelho desenvolvido, onde as pessoas têm gosto em viver, em estabelecer os seus negócios e em aproveitar tudo o que a cidade tem para oferecer a nível turístico e termal.

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