Seja em quintais, no campo ou à porta de casas, os espantalhos preparados pelos habitantes, com tema livre, mostram a “cultura rural e a criatividade” das gentes da terra, refere Daniel Guilherme, presidente da Associação Recreativa e Desportiva Quiterense, que organiza o Espanta Festival, a decorrer nos meses de julho e agosto.
A localidade tem cerca de 300 habitantes e orgulha-se do evento, que lembra tempos passados em que o espantalho era mais utilizado (embora não o deixe de ser) nas hortas ou plantações, simulando a presença do ser humano através de um boneco, feito de roupas velhas e geralmente com chapéu, podendo ou não ser recheado com trapos, palha ou outros materiais, como meio de afugentar aves e impedir que consumissem as culturas.
O Valado de Santa Quitéria está decorado e tem sido visitado por curiosos, que podem avistar os espantalhos a partir da estrada.
Os espantalhos, que estão sozinhos ou acompanhados, mais atarefados ou mais contemplativos, podem ser vistos até ao final deste mês, altura em que serão distinguidas as três melhores criações, avaliadas por um júri, havendo também prémios de participação para as restantes.
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