“O Segredo da Dieta Mediterrânea” é o mote desta campanha que, nos próximos três anos, vai ajudar a redescobrir um dos
produtos mais emblemáticos da dieta tradicional mediterrânea, ao mesmo tempo que adverte para os seus benefícios
nutricionais.
A conhecida comunicadora de televisão Fátima Lopes, “uma apaixonada pela gastronomia portuguesa e, sobretudo, pela carne
de coelho”, aceitou ser o rosto da campanha e testemunhar sobre a sua versatilidade e qualidade nutritiva.
Até ao final deste ano estão previstas várias ações de promoção e divulgação da carne de coelho, designadamente produção
de conteúdos e de receitas de bloggers e influencers, roadshows junto do canal horeca (nomeadamente churrasqueiras),
campanhas digitais e spots televisivos.
A associação aponta que a carne de coelho “é um produto essencial numa dieta alimentar variada e equilibrada”.
Nutricionistas e médicos que promovem um estilo de vida saudável indicam dez razões para recomendarem o consumo desta
carne branca: “É uma carne magra com um reduzido teor de gordura; Não contém ácido úrico, podendo ser uma alternativa
saudável para quem tem necessidade de controlar esse elemento na sua alimentação; Contém uma importante quantidade de
minerais como potássio, fósforo, magnésio, zinco e ferro; Contém várias vitaminas do complexo B – B1, B2, B3, B6 e B12; É
fonte de proteínas de alto valor biológico, necessárias em diferentes fases da vida; É de fácil digestão, devido à pouca
quantidade de fibras de colagénio e de gordura; Tem um baixo teor de sódio; Apresenta um aporte energético muito
equilibrado, de aproximadamente 117 kcal por cada 100 gramas; É versátil, podendo ser utilizada em inúmeras receitas, desde
as mais tradicionais às mais inovadoras; Contribui para um consumo sustentável, dado que os resíduos do seu processo
produtivo são recicláveis.
“Comparativamente com outras carnes brancas, a carne de coelho tem menos gordura e colesterol, contribuindo por isso para
o bom funcionamento do sistema cardiovascular e a manutenção do peso corporal. A presença de minerais como potássio,
fósforo, magnésio, zinco e ferro e de vitaminas do complexo B, aliadas à pouca quantidade de fibras de colagénio e de gordura,
conferem a este alimento um estatuto ímpar em termos de facilidade de digestão, tornando-o por isso adequado para ser
consumido por todas as faixas etárias”, sublinha a ASPOC.
Fundada em 1991, a ASPOC dedica-se à defesa dos interesses do setor da carne de coelho, designadamente no que diz
respeito ao seu progresso técnico e económico, formação profissional e promoção do consumo. Grande parte do trabalho
desta associação é desenvolvida em estreita colaboração com o Ministério da Agricultura, nomeadamente com a Direção Geral
de Alimentação e Veterinária.
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