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Mário Tavares lança livro sobre a cultura orizícola e conflitos sociais

Rui Miguel

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“Cultura Orizícola e Conflitos Sociais nos Concelhos das Caldas da Rainha e de Óbidos no Terceiro Quartel do Século XIX - a Cultura do Arroz e as “Sezões - da Lagoa do Arelho à Lagoa de Óbidos”, é como se designa o novo livro do historiador caldense Mário Tavares.
O historiador Mário Tavares na sessão de apresentação do seu novo livro

Foi no passado dia 30, no Museu de Ciclismo, nas Caldas da Rainha, que o autor apresentou a obra, que é um estudo parcialmente elaborado para um seminário de história do mundo rural, integrado no curso de mestrado que o autor frequentou e concluiu na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, sob a orientação do professor José Tengarrinha.

Segundo Mário Tavares, o livro corresponde “ao trabalho realizado ao interesse pessoal em obter um melhor conhecimento sobre o período liberal/constitucional vivido nas Caldas da Rainha e região envolvente, entre os anos 30 a 80 do século XIX – período ainda pouco estudado e que reputo ser de grande importância, para a compreensão das significativas modificações socioeconómicas ocorridas na vila termal, lá para os finais de “novecentos”.

O estudo relata a cultura do arroz onde a comissão chegou à conclusão que as variedades cultivadas em Portugal são essencialmente duas: o arroz praganoso, de sequeiro, regado por inundação e o arroz carolino de regadio. A expansão da orizicultura em Portugal acontece em meados do século XIX, como consequência de uma política agrícola que visava a introdução de novas culturas, com o propósito de se conseguir um maior equilíbrio na balança de transações com o exterior.

A região Caldas / Óbidos – a Oeste da Serra dos Cadeeiros, dada a existência das bacias hidrográficas da Baria de São Martinho do Porto e da Lagoa de Óbidos, oferecia excelentes condições nas suas baixas para a implementação de arrozais de razoável dimensão.

O livro refere ainda agricultores da Várzea da Rainha “versus” o Latifundiário Gama (razões do passado que potenciaram estes acontecimentos).

Descreve também o Naufrágio nos “Mares do Talvai” no início da década sessenta. “Como a velha Quinta do Talvai teve, em épocas mais gloriosas a característica de ser o maior empregador da aldeia (Chão da Parada – Reguengo da Parada, atual União de Freguesias de Tornada e Salir do Porto) na cultura intensiva do arroz, nos tempos da minha jovem adolescência era vista como o local onde muitos dos pais dos miúdos da terra tinham ganho o sustento para muito de nós”, contou o autor.

A sessão de lançamento do livro contou com a presença do presidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira, entre outros autarcas.

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