“Neste momento é possível dizer que o envenenamento foi feito através de golpes nas árvores, em formato de cunhas triangulares. Os buracos foram cheios com produto para matar as árvores e disfarçados com as mesmas cunhas. É claramente um produto químico com um odor muito forte, algumas ainda a pingar, sinal que o produto tem sido colocado regularmente, inclusivamente há pouco tempo”, descreveu o centro desportivo.
O alerta para o “crime ambiental” aconteceu devido “às folhas e ramos secos visíveis nas copas das árvores”.
O Centro de Canoagem do Oeste, que está a documentar e denunciar junto das entidades competentes esta situação e a juntar todos os esforços para salvar as árvores que ainda forem possíveis, aponta que “o montado de sobreiros é uma espécie protegida, acrescido de estar em zona terrestre de proteção da albufeira de São Domingos”.
O corte ou arranque de sobreiros constitui crime e é punível por lei até 150 mil euros. São ainda proibidas qualquer operação que mutile ou danifique exemplares, bem como quaisquer ações que conduzam ao seu perecimento ou evidente depreciação (incluindo o corte de raízes). Para se proceder a qualquer intervenção é necessária a consulta e autorização da entidade competente – ICNF (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas).
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