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Apresentação dos candidatos do PS às autárquicas

Luís Patacho recandidata-se à Câmara como “alternativa segura à maioria caduca do PSD”

Mariana Martinho

EXCLUSIVO

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O Partido Socialista apresentou na passada sexta-feira os dois primeiros candidatos à presidência da Câmara e Assembleia Municipal das Caldas da Rainha, Luís Patacho e Jaime Neto, bem como os candidatos às freguesias do concelho que vão concorrer às próximas eleições autárquicas. Esta candidatura, que tem como objetivo “acabar com a inércia e falta de visão do PSD”, aposta novamente no vereador Luís Patacho para encabeçar a lista da “alternativa segura a esta maioria caduca do PSD”.
O candidato do PS, Luís Patacho

Na apresentação pública dos candidatos, que decorreu no Centro de Artes, Luís Patacho, de 45 anos, que encabeça pela segunda vez a lista do Partido Socialista às eleições autárquicas, frisou que “estamos com renovadas forças e condições para alcançar o desígnio de assumir os destinos da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, com provas dadas ao longo deste mandato de que somos efetivamente a alternativa segura à atual maioria PSD, cada vez mais estafada e vazia de ideias, que tem desgovernado este concelho há mais de 35 anos consecutivos”.

O candidato é advogado e vereador da Câmara Municipal desde outubro de 2017, “mandato esse que agora se aproxima do seu final e que foi exigente, de muito trabalho, de dedicação e de aprofundamento do conhecimento da edilidade”.

Já desempenhou funções como 1.º secretário da Assembleia de Freguesia de Caldas da Rainha – Santo Onofre (1997-2001), membro do Conselho Geral da ANAFRE – Associação Nacional de Freguesias (1998 – 2002) e presidente da concelhia do PS das Caldas da Rainha, em 2013 e 2014. Entre 2003 e 2005 também foi presidente da Comissão Federativa de Jurisdição de Leiria do PS e, entre 2010 e 2017, membro de diversas comissões políticas da Federação Distrital de Leiria do PS e do secretariado da Federação de Leiria.

Nestas eleições, o candidato apresenta-se com o mesmo projeto de há quatro anos, “que se mantém válido, atual e no essencial por cumprir”, e face a isso “renovámos a nossa candidatura à Câmara Municipal com a certeza de que connosco este concelho rapidamente dará um salto em frente no desenvolvimento, na modernidade e na solidariedade social”.

No seu entender, o partido foi “uma oposição firme, responsável e proativa”, com apresentação de mais de 150 propostas, algumas delas, “felizmente, aprovadas e muito significativas” na área da economia local, fiscal, planeamento, associativismo, social, apoios sociais ou da saúde pública.

Para o candidato é “necessário recentrar a ética na vida política, e não dizer hoje uma coisa e amanhã o seu contrário”, sendo por isso o PS “a alternativa segura a esta maioria caduca do PSD”.

Nestas eleições, o partido traça como áreas prioritárias o termalismo, a saúde e bem-estar, a economia local e as políticas sociais. Na saúde, o PS vai continuar a “bater-se pela criação de um novo Hospital do Oeste, que responda às necessidades desta região ao nível dos cuidados de saúde hospitalares”, sendo que “até lá temos de garantir a resposta e a qualidade dos serviços e das infraestruturas existentes”, incluindo a sua ampliação e o aumento da atratividade para maior facilitação na contratação de especialistas, assim como a reorganização do modelo de governação das atuais unidades do Centro Hospitalar do Oeste (CHO).

No que diz respeito ao termalismo, o partido quer voltar a fazer das Caldas uma cidade termal. “Não basta termos reaberto as termas com esta versão minimalista da nossa estância”, apontou Luís Patacho, adiantando que é necessário um projeto de expansão das termas, com dimensão, competitiva, que responda às novas exigências de modernidade e que se projete na economia local. Igualmente referiu que é preciso um programa de Apoio ao Termalismo, com medidas concretas de apoio ao alojamento e à restauração, com linhas de financiamento às micro e pequenas empresas ligadas direta ou indiretamente à atividade termal e a promoção da marca “Caldas da Rainha Cidade Termal”.

Falou ainda da possibilidade de haver na cidade uma Escola Nacional do Termalismo ou um Polo da Escola Superior de Saúde do Politécnico de Leiria. “Só falta mesmo a vontade e a proatividade de um presidente de câmara inconformado e com uma visão integrada do desenvolvimento”, afirmou o vereador.

Quanto à economia local, o candidato sublinhou que “é preciso diversificar o tecido empresarial, apostando também noutros setores de atividade, por forma a potenciar mais riqueza no concelho e, por outro lado, tornando-o mais resiliente às crises económicas conjunturais”.

Fomentar a criação de um Centro Empresarial das Caldas “de excelência” e de “um verdadeiro programa de retoma da nossa economia local, abrangendo e apostando também nos demais setores de atividade”, bem como a constituição de um Gabinete de Planeamento e Projetos no seio da Câmara Municipal, são propostas a desenvolver, tal como um Balcão do Associativismo, que facilite a vida aos diretores das coletividades.

Na área da agricultura, o partido pretende trazer para cá um Centro de Investigação Aplicada ou fazer da edilidade uma parceira no turismo rural ou no agroturismo ecológico. “Mas tudo isto não esquecendo os tempos verdadeiramente excecionais que vivemos, com uma crise pandémica, que projetará as suas marcas socioeconómicas nos próximos anos”, sublinhou.

O projeto assenta também “fortemente em políticas sociais”, e por isso, “reforçaremos os apoios sociais às famílias que efetivamente precisam, tal como fizemos durante o atual mandato, em que conseguimos fazer aprovar um aumento significativo do número de estudantes bolseiros do ensino superior ou o aumento do valor dos subsídios sociais escolares.

“Daremos apoios materiais à natalidade, exponenciaremos a atribuição de habitação social, criaremos uma Incubadora de Projetos Sociais, que ajude a dar os primeiros passos aos projetos diferenciados na área social, e, muito importante, elaboraremos um Regulamento da Ação Social, que regule de forma transparente todos os apoios sociais da autarquia”, anunciou.

Para o cabeça de lista, “as Caldas estão estagnadas, sem rumo nem rasgo, há demasiado tempo, pois olhemos para o que eram as Caldas e Leiria há 36 anos”. Como tal, “nestas eleições autárquicas há uma alternativa segura a este estado de coisas e já demos provas ao longo do presente mandato de que estamos preparados para assumir os destinos da Câmara”.

“É fundamental colocar o concelho na linha da frente”

A par com o candidato à câmara, a sessão também contou a presença do mandatário da candidatura, José de Lacerda Fonseca, que referiu que “Luís Patacho tem todas as condições para liderar um projeto, que tem três eixos principais: a saúde, o desenvolvimento económico e as políticas sociais, e equilibrar essas vertentes todas”.

Já a presidente da Concelhia do PS/Caldas, Sara Velez, recordou que “há quatro anos disse que era longa a caminhada que tínhamos para percorrer para colocarmos Caldas da Rainha a liderar”. “Hoje volvidos quatro anos, não nos encontramos num ponto muito diferente do anterior e o que assistimos nos últimos anos foi mais do mesmo, uma visão casuística, sem sentido estratégico”, acrescentou Sara Velez, adiantando que “o que temos é uma gestão autárquica divorciada da região onde se integra e sem visão de futuro”.

Face a isso, o partido apresenta-se nestas eleições como “a única alternativa segura e com a convicção de que nos encontramos preparados para assumir os destinos do nosso concelho, com o mesmo objetivo de sempre: criar um presente e futuro melhor para os nossos munícipes”.

O momento também contou com a intervenção do presidente da Federação de Leiria do Partido Socialista, Walter Chicharro, que frisou que “existem todas as condições para que esta equipa coloque o concelho das Caldas da Rainha no patamar que lhe pertence e é fundamental colocar o concelho na linha da frente”. “É preciso que todos percebam que só existe uma alternativa ao atual estado das coisas e essa alternativa é o Partido Socialista”, apontou.

Por fim interveio a líder do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, Ana Catarina Mendes, que destacou o “facto do candidato nunca ter desistido ao longo dos últimos quatro anos” “Dá-lhe a enorme responsabilidade de estar aqui novamente, quatro anos depois, com obra feita na oposição, e quer agora fazer obra como presidente da Câmara Municipal”.

Candidatos às freguesias do concelho: U. F. de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório – João Paulo Bento U. F. de Santo Onofre e Serra do Bouro – José Francisco Silva Salir de Matos – Nuno Oliveira Vidais – Anunciação Ferreira Landal – António Almeida Foz do Arelho – André Pereira Alvorninha – Nuno Anjos Santa Catarina – Luís Marques Carvalhal Benfeito – Susete Constantino Nadadouro – Virgílio Loureiro

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