Kito Pereira, que nasceu nas Caldas da Rainha, começou a atividade quando tinha apenas 18 anos e desde então nunca mais parou e “já lá vão cerca de 20 anos de carreira”.
Durante esse tempo, teve a oportunidade de correr o país de norte a sul, tocando em algumas das melhores casas nacionais como a antiga discoteca Kadoc em Albufeira, a Eskada no Porto, o Império Romano na Marinha Grande, a Sushi em Leiria, a Green Hill na Foz do Arelho, entre outras. Também chegou a colocar música eletrónica fora do país, nomeadamente em Ibiza (Espanha) e em San Antonio do Texas (Estados Unidos).
Atualmente, Kito é o dj principal da discoteca Seven, em Torres Novas. “Há quase nove anos que sou o dj do espaço, onde estava antes da Covid-19 todas as quintas e sábados à noite”, explicou, adiantando que sempre que surgiam oportunidades ia colocar música a outros espaços.
Com a pandemia a situação mudou e Kito passou a colocar música eletrónica através do programa que possui na RES FM. “Reconheço que não tem sido tempos fáceis para a minha profissão, havendo mesmo casos de colegas que já nem colocam a opção de voltar ao ativo, o que não é o meu caso”, sublinhou o dj caldense, adiantando que recorreu ao lay off e mantém durante o dia outro emprego.
Para o caldense, “a pandemia vai mudar o conceito da noite e a recuperação vai ser lenta no setor, apesar da discoteca Seven se encontrar atualmente a preparar a reabertura com muitas novidades”. “Não vou mudar de atividade, pois faço aquilo que gosto e não me vejo a fazer outra coisa”, declarou, e por isso para quem está a começar na área “o conselho que dou é que esta profissão requer muita dedicação e humildade, é preciso estabelecer um caminho e apostar nele, nunca desistir, o caminho é longo, mas no final vale a pena”.
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