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Autarquias lançam foguetes pela aprovação das dragagens na Lagoa de Óbidos

Marlene Sousa / Francisco Gomes

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“O Tribunal de Contas já concedeu o visto que permite iniciar a segunda fase das dragagens da Lagoa de Óbidos”, disse o presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha ao JORNAL DAS CALDAS.
Espera-se que as dragagens se iniciem ainda durante este mês

Tinta Ferreira obteve a informação da parte da direção da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) ao final da tarde da passada quarta-feira e regozija-se com o que considera serem “excelentes notícias para salvar a Lagoa”.

Segundo o autarca, o governo “irá agora marcar a consignação da obra, que deverá ser durante este mês e espera-se que a obra inicie até ao final de abril, princípio de maio”.

A segunda fase das dragagens da Lagoa de Óbidos, um investimento de 14,6 milhões de euros que deveria ter iniciado em 2019, foi adiada várias vezes.

Em causa está a empreitada de dragagens da zona superior da Lagoa, visando a retirada de 875 mil metros cúbicos de areia, ao longo de 4 mil metros de canais e 27 hectares de bacias daquele ecossistema, e a sua deposição no mar, para sul, a partir da arriba do Gronho.

O presidente da Câmara revelou que já alertou a APA da necessidade de fazer novamente o desassoreamento dos canais

dentro da Lagoa de Óbidos.

Na primeira fase das dragagens foram retirados 716 mil metros cúbicos de areia da lagoa, tendo a segunda fase dos trabalhos sido aprovada, em Conselho de Ministros, em 14 de dezembro de 2017.

As dragagens visam combater o assoreamento que periodicamente fecha o canal de ligação ao mar, a denominada “aberta”, pondo em causa a subsistência dos bivalves e a atividade económica de cerca de uma centena de pescadores e mariscadores.

A intervenção irá contemplar também a valorização ambiental de 78 hectares a montante da foz do rio Real, com a erradicação de vegetação infestante e plantação de espécies vegetais autóctones.

O prazo de execução dos trabalhos é de 18 meses, sendo que as dragagens devem ficar concluídas dentro de um ano, a

contar da data de consignação da empreitada.

A obra é financiada em 85% pelo POSEUR (Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos) e em

15% e pelo Fundo Ambiental.

Foz e Nadadouro festejam

O anúncio da aprovação do visto do Tribunal de Contas que dá “luz verde” às dragagens na Lagoa de Óbidos teve direito ao lançamento de foguetes na Foz do Arelho e no Nadadouro na noite da passada quarta-feira.

A população foi surpreendida com os foguetes, tendo o executivo da junta de freguesia da Foz do Arelho explicado que numa das intervenções na Assembleia Municipal das Caldas da Rainha o presidente da autarquia fozense, Fernando Sousa, aquando da apresentação de uma moção a exigir as dragagens, tinha dito, em tom de brincadeira, que “todos os dias me sento na praia do mar a ver se a draga aparece no horizonte e no dia em que houver o visto do Tribunal de Contas iremos fazer uma alvorada de foguetes”.

Logo após saber que as dragagens irão avançar ainda este mês, a junta de freguesia da Foz do Arelho resolveu cumprir as promessas, realizando o lançamento dos foguetes, iniciativa à qual se juntou o Nadadouro, freguesia vizinha.

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