O Ministério da Educação promoveu, na passada quinta-feira, a testagem de todo o pessoal docente e não docente, no total de 84 pessoas. Seguindo as orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS), a autoridade local de saúde validou os seis casos positivos (dos quais só dois eram residentes no concelho do Bombarral) e determinou o isolamento das turmas que tiveram contacto com os mesmos.
Porém, segundo o presidente da Câmara Municipal do Bombarral, Ricardo Fernandes, estão a ser realizados segundos testes, com recurso a técnica mais fiável (PCR), sendo que os resultados já disponíveis (quatro de seis) não confirmam os primeiros. Esta situação levou a uma revisão da decisão inicial da autoridade de saúde, tendo considerado que não se mantêm os pressupostos que determinaram o isolamento da maioria dos alunos, levando ao regresso às aulas de parte das turmas, alunos e funcionários.
Em Alcobaça, na sequência das centenas de testes realizados aos profissionais das creches e jardins de infância do concelho, aquando da reabertura destes serviços nesta primeira fase de desconfinamento, foram detetados seis casos positivos, o que determinou de imediato algumas medidas preventivas nas respetivas instituições, bem como o confinamento imediato dos casos positivos, dos seus familiares e dos seus contactos mais próximos, revelou o presidente da Câmara, Paulo Inácio.
“No caso de haver algum caso positivo num teste rápido, a norma da DGS vai no sentido da repetição imediata da testagem da pessoa positiva com um teste clássico (PCR). Apenas com esta dupla confirmação é que as autoridades de saúde ordenam a tomada de medidas para os estabelecimentos de ensino consideradas adequadas pelo delegado de saúde do respetivo concelho”, esclareceu o autarca.
Para o presidente da Câmara, “estamos todos mais uma vez de acordo que estes testes deviam ter sido previamente efetuados à reabertura das escolas e não enquanto o comboio já está a andar”.
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