Em entrevista ao JORNAL DAS CALDAS, o relações públicas da empresa, Fei Wang,disse que não tem “medo de fazer investimento em plena pandemia”. “O nosso grupo tem a força necessária para ultrapassar estes tempos difíceis e cremos que é uma questão de tempo para este terrível período passar à história”, salientou.
Defendeu a necessidade de “agora mais que nunca criar emprego e mais-valias para as pessoas das Caldas”. “Se toda a gente ficar acanhada neste período, a economia “morre”, lamentou.
A empreitada do edifício que estava abandonado compreende a remoção e substituição da cobertura de fibrocimento.
O grupo que detém o A.M. Shopping disse que optou pela substituição do telhado por ter existência de amianto, que era um risco para a saúde pública. As obras exteriores estão em fase final, “sendo particularmente relevante que a substituição da cobertura de fibrocimento teve um investimento extraordinariamente elevado, que ascendeu a 150 mil euros”, afirmou Fei Wang.
Encontra-se na fase final a colocação do novo telhado. A cobertura antiga já foi removida. O relações públicas explicou que após o grupo tomar conhecimento de que o fibrocimento tem como constituinte principal o amianto, que é uma substância proibida, altamente cancerígena e que liberta partículas cancerígenas no ar continuadamente, imediatamente tomaram a decisão de o substituir.
A despesa foi elevada pois “a remoção envolve empresas especializadas e credenciadas para a remoção da cobertura de fibrocimento, pela sua perigosidade tanto na remoção como no processamento posterior”.
“Sabendo que estamos a zelar pela saúde tanto dos nossos trabalhadores como dos nossos clientes, foi uma decisão que envolveu gastos avultados mas que não podia ser evitada, foi uma despesa que pagámos de bom grado porque deixou-nos a consciência tranquila”, apontou.
“Aprovação da mudança da cobertura de fibrocimentofoi morosa”
O processo burocrático para a aprovação da mudança da cobertura de fibrocimento foi, para o relações públicas, mais “morosa do que gostaríamos”, sublinhando que se política do Governo é de substituir todos os telhados de fibrocimento das escolas e outros establecimentos públicos, defende que “o façam também nos edifícios privados que tenham amianto no seu telhado”.
“Uma lição que esta pandemia nos ensinou é que a nossa saúde não tem preço e é das coisas mais preciosas que temos”, declarou.
Abertura de loja de roupa e restaurante
O Grupo Agenda Melódica sugere maior cooperação entre a Câmara Municipal das Caldas e a ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho no tratamento deste assunto para o bem-estar da população do concelho. Apela ao sentido de responsabilidade social “de modo a que mais empresas sigam o exemplo da Agenda Melódica”.
O objetivo é abrir a nova loja de vestuário e calçado de gama média alta, libertando espaço no A.M. shopping para maior variedade de produtos.
O relações públicas anunciou ainda ao JORNAL DAS CALDAS a abertura no 1º andar do edifício da antiga Fiat de um restaurante com 300 lugares. Será um novo restaurante de cozinha do mundo. O objetivo é ter a junção de várias cozinhas como a portuguesa, italiana, japonesa, brasileira, entre outras, e o serviço será à la carte.
Planeia abrir a loja de roupa após a pandemia ficar controlada, no prazo de 6 meses e o restaurante em 12 meses.
O empresário aproveitou para agradecer o apoio da população das Caldas e região Oeste pela “excelente aceitação que têm demonstrado relativamente ao A.M. shopping, e esperamos e acreditamos que o mesmo aconteça na nova loja e no futuro restaurante”.
Recorde-se que este grupo chinês se instalou no concelho com três imóveis que adquiriu na cidade. O novo espaço comercial A.M. Shopping foi inaugurado em outubro do passado ano, sendo um investimento da empresa Agenda Melódica, que adquiriu, através de leilão eletrónico, o edifício da antiga Fiat que estava inativo, o espaço da ex-Moviflor e o edifício onde está atualmente a loja de calçado Seaside (na traseira do Continente).
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