Mupis relembram momentos do Carnaval das Caldas
Nas Caldas, “o carnaval eram seis dias de folia, corsos, bailes e muitas máscaras, naquele que é um dos mais típicos carnavais portugueses”.
Como os habituais festejos não se realizaram, a autarquia decidiu não deixar passar em branco esta ocasião tão divertida, por isso optou por recordar muitos dos momentos e participantes no Carnaval das Caldas através de dezenas de mupis espalhados pela cidade, com fotos de carnaval e das associações e coletividades, que são a “alma do Carnaval das Caldas”.
Um regresso a dias “de que todos temos saudades, mas que certamente voltaremos a viver ainda com mais alegria”, referiu a autarquia.
Concurso de máscaras do Centro da Juventude
Com o intuito de manter vivo o espírito carnavalesco e de tirar as máscaras do armário, o Centro da Juventude lançou o desafio a todas as famílias caldenses a partilhar fotografias em família mascaradas em casa. Esta iniciativa, que contou com o apoio da Associação Comercial das Caldas Rainha e Oeste e do Município das Caldas da Rainha, decorreu entre 13 a 16 de fevereiro através das redes sociais do Centro da Juventude.
Ao longo dos três dias, o Centro da Juventude partilhou as fotografias das famílias caldenses nas redes sociais e as cinco que tiveram maior número de “likes” ganharam cinco vouchers, no valor de 100€, para gastar nos restaurantes caldenses. Esta foi também uma forma de ajudar o comércio da cidade.
Além disso promoveu “algo que deixou o nosso Mestre Bordalo mais animado”. “Este ano ele bem procurou pela festa, deambulou pelo Parque D. Carlos I à procura do Baile do Casino, mas estava tudo fechado. Ele estava triste e a perder a esperança de encontrar forma para se divertir”, brincou o Centro da Juventude nas redes sociais. Face a isso decidiu preparar para o mestre Bordalo e para a toda a comunidade caldense muita animação, através das atuações dos dj´s Gabi e Tiago M.
Emissões dedicadas ao carnaval em Peniche
O município de Peniche “não esqueceu uma das épocas mais favoritas da população”, e como tal decidiu preparar um conjunto de emissões online de “um carnaval, diferente, estranho, mas com toda a segurança”, através das redes sociais da autarquia.
Além de recordar os carnavais dos anos 80 e 90, o município também teve conversas com alguns elementos que costumam fazer parte integrante dos desfiles carnavalescos da cidade e todos os dias entre as 22h e as 00h houve dança em casa, com os dj´s de Peniche, Ricardo Rosado, João Rivero, Nuno da Mata, João Maia Bello e Sudoka.
Exposição online a recordar como “se faz a festa à moda de cá”
O carnaval, que está nos genes do povo nazareno e que é aguardado com enorme entusiasmo por milhares de foliões todos os anos, ficará por viver num momento mais seguro. “Chegámos às vésperas deste evento em estado de emergência e com dever de confinamento geral, pelo que a proximidade e espontaneidade que o nosso carnaval de rua exigiria não seriam praticáveis sem que não se registassem repercussões negativas para a saúde de todos”, escreveu a organização do carnaval da Nazaré, que tendo em conta a evolução da pandemia de Covid-19 no concelho, mas também por todo o país, decidiu não realizar qualquer ação de carnaval, “uma alegria incomparável que, tradicionalmente, toma conta das nossas ruas, das salas de baile, dos bares, dos estabelecimentos, dos nazarenos e dos milhares de visitantes, e que se tornou num importante ativo turístico e económico das nossas gentes”.
Contudo, a organização não deixou de recordar este evento, por isso proporcionou uma exposição online, para que todos os foliões recordassem como “se faz a festa à moda de cá”.
Folia “dentro de quatro paredes”
No ano em que a pandemia obrigou os foliões a trocar os bailes pela casa, a Comissão de Amigos do Carnaval de Alfeizerão optou por celebrar a quadra carnavalesca pela via digital, com animação dos dj´s Nigga, Crunxer e Apollo e ainda partilhou um vídeo com fotografias de anos anteriores.
O mesmo aconteceu em Torres Vedras. Com o carnaval cancelado, um grupo de amigos levou a folia de Torres Vedras para a internet, dando assim diversão aos participantes sem colocar os pés na rua.
“Carnaval em Casa” foi o nome do movimento online, que procurou recriar os momentos que marcam habitualmente o carnaval de Torres, mas este ano à distância. A programação incluiu, por exemplo, um concurso online de matrafonas, entrevistas e até um programa de discos pedidos a propósito do dia dos namorados.
O único requisito pedido pelo movimento era que os foliões se mascarassem, se ligassem a um dos cinco canais disponíveis e entrassem na folia com os vários dj´s.
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