A autarquia afirma que “parece haver condições para que, pelo menos na área da Serra do Bouro”, a empresa Cimalha, Construções da Batalha, S. A. “conclua os trabalhos dentro do prazo”.
O prazo de execução da empreitada foi contratualmente fixado em 300 dias, mas foi questionado pelo munícipe Pedro Garcia Rosado, que denunciou que as obras, no valor de 304 mil euros, “estão paradas desde novembro”.
“Encontram-se executados e faturados 202 mil euros”, de acordo com a Câmara, que descreveu que “o pagamento dos trabalhos da empreitada é feito mensalmente em função de cada uma das espécies de trabalhos efetivamente executados e medidos”, pelo que “o empreiteiro não recebeu o que não executou”.
Pedro Rosado interrogou também quais foram os critérios considerados para, depois da interrupção da obra, ter sido contratada a mesma empresa para executar o alargamento da Avenida João Fragoso, nas Caldas da Rainha, por 219 mil euros. A Câmara sustentou ter havido concurso público com o critério de adjudicação do mais baixo preço, como é habitual, “por se considerar ser o mais objetivo e transparente”.
O munícipe referiu ainda que “numa rua já há plantas a crescerem pelo alcatrão, o que revela a sua pouca espessura”, tendo a Câmara respondido que “as espessuras adotadas são aquelas que melhor relação apresentam entre custo e eficácia”, argumentando também que “o aparecimento de vegetação, especialmente junto das bermas, em pavimentos betuminosos recentes de uma só camada é um fenómeno relativamente frequente e por regra não preocupante”, uma vez que “o trânsito a que a via irá ficar submetida encarregar-se-á de impedir a vegetação de crescer”.
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