“A presença da governante nesta estreia é reveladora da importância do trabalho desenvolvido por esta companhia nos seus mais de 30 anos de atividade continuada”, considera a Câmara Municipal das Caldas da Rainha.
O percurso do Teatro da Rainha tem sido pautado pelos mais variados projetos, alguns fora de Portugal, sendo também a única companhia de teatro profissional no ativo entre Coimbra e Lisboa.
Em o “Jogo do Fim”, num tempo para lá do tempo, quatro personagens são o que sobra da humanidade numa espécie de bunker, refúgio, abrigo ou covil, em torno do qual um mar de cinzas tomou conta da natureza.
Escrita na ressaca da Segunda Grande Guerra, sob a ameaça de um conflito nuclear, o “Jogo do Fim” é o retrato de um espaço e de um tempo possíveis após o apocalipse. A um cessar do tempo corresponde também a claudicação das utopias, a ausência de horizontes, a memória feita detrito, uma espera em que o presente se joga na ausência de qualquer perspectiva acerca do futuro.
Em cena na sala estúdio da companhia até ao dia 21 de novembro, tem encenação de Fernando Mora Ramos e tradução e direção de atores de Isabel Lopes. Ambos fazem igualmente parte do elenco, juntamente com Fábio Costa e Nuno Machado.
O espetáculo pode ser visto de quarta a sábado, com lotação reduzida para se manter o distanciamento. Os bilhetes custam sete euros e meio, sendo de quatro euros para estudantes, seniores e grupos com mais de seis pessoas.
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