A cerimónia, que teve lugar no Centro Escolar do Bombarral, aconteceu num contexto bem diferente do que é habitual, devido à pandemia da Covid-19, e por isso cingiu-se apenas à entrega do prémio, não tendo sido possível entregar os diplomas de mérito aos restantes alunos.
Instituído por Jaime Duarte em 1971, em homenagem aos seus pais, o prémio foi criado, na altura, com o intuito de “incentivar os alunos a continuarem a estudar, dando, em alguns casos, algum suporte financeiro para que pudessem levar os seus estudos um pouco mais além”, como explicou o diretor do Agrupamento de Escolas Fernão do Pó, Emanuel Vilaça.
Completando, no próximo ano, meio século de existência, o Prémio José Duarte e Adelaide Gomes Duarte é já uma marca enraizada na comunidade, que se foi mantendo e adaptando consoante todas as alterações que foram surgindo ao longo dos tempos.
A relevância do prémio e a visão que Jaime Duarte teve ao institui-lo foram aspetos igualmente realçados pelo presidente da Câmara Municipal, Ricardo Fernandes, que aproveitou ainda para felicitar os dois estudantes e os respetivos familiares por esta distinção.
Sublinhando o importante papel que a autarquia pode desempenhar no apoio aos alunos e alunas do concelho, o autarca anunciou que “estamos a trabalhar na criação de um auxílio para os estudantes que queiram seguir os estudos universitários e que não o possam fazer devido a questões financeiras”.
Tal como tem sucedido nos últimos anos, a entrega do prémio contou uma vez mais com a presença da filha de Jaime Duarte, Maria Adelaide Duarte Laranjeiro, que realçou o enorme significado que esta cerimónia tem para a sua família, salientando que “o prémio tem a força de quem o criou e irá por isso ficar para além de nós”.
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