O mais jovem destes detidos tem apenas 16 anos e todos, e entre os quais Tsz Lun Kok, continuam sem acesso a um advogado. A polícia chinesa também se recusou a receber um pedido por escrito para que Tsz Lun Kok fosse devolvido à jurisdição de Hong Kong (está detido em Shenzhen).
Não foi também autorizado o contacto com a sua família que teme, agora que o jovem com nacionalidade portuguesa seja julgado na China continental ao abrigo da nova lei da segurança nacional criticada pela União Europeia (UE) e a ONU, por poder violar o princípio “Um país, dois sistemas”, acordado na transferência de Hong Kong, em 1997 e que pune atividades “subversivas”, com penas que podem ir até à prisão perpétua, e que levou vários activistas a refugiarem-se no Reino Unido e Taiwan, para onde fugiram muitos manifestantes em busca de asilo e para onde, provavelmente, procuravam chegar também estes jovens.
Os subscritores desta Carta Aberta apelam assim à República Popular da China (RPC), à Comissão Europeia (CE) e à Assembleia da República (AR):
1. Que a CE exerça toda a sua influência no sentido de que a RPC liberte estes 12 jovens
2. Que a AR inste o Ministério dos Negócios Estrangeiros a prestar toda a assistência consular possível a este nosso concidadão.
3. Que a RPC liberte estes 12 detidos e, em particular, Tsz Lun Kok.
4. Que a RPC – como sucede com a maioria dos países do mundo – reconheça o estatuto de dupla nacionalidade.
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