As máscaras pediátricas foram confecionadas por costureiras voluntárias para a União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório entregar ao hospital. Com recurso a um marcador não tóxico, o ilustrador Bruno Prates, com a colaboração de alguns alunos do seu ateliê, desenhou nelas dinossauros, polvos, baleias, gatos, cães, carros e até foguetões, o que vem facilitar o uso das máscaras pelas crianças.
“O que está legislado é que até aos dois anos as crianças não devem usar máscara. Às outras é difícil colocar, mas se tiverem uns bonequinhos provavelmente vai ser mais agradável”, comentou Helena Lindinho, enfermeira-chefe.
“Uma máscara mal usada pode tornar ainda mais suscetível apanhar a doença e quando não garantimos que não usam de forma correta mais vale não usar. As crianças com mais de dois anos, que podem utilizar máscara, não são muito fãs deste tipo de proteções, mas ao estarem embelezadas com animais poderão ser mais atraentes para as crianças e mais facilmente usarão”, acrescentou Luísa Preto, diretora do serviço de pediatria, que teve uma redução drástica de afluência com o aparecimento da pandemia Contudo, à medida que o hospital vai retomando a atividade normal, as crianças, sempre que possível, poderão usar máscaras.
O Hospital das Caldas da Rainha tem recebido muitas ofertas de material. A comunidade tem ajudado. “A junta de freguesia tem sido incansável, assim como toda a população, que também nos facultou muita vestimenta para material de proteção, que nós tivemos alguma falta”, referiu Luísa Preto.
“Com a colaboração de todos as coisas tornam-se mais fáceis”, declarou Vítor Marques, presidente da União de Freguesias, que tem mais 1100 máscaras para entregar a instituições com crianças.
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