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Consultas e exames com segurança reforçada

Marlene Sousa

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As clínicas médicas, óticas e consultórios dentários começaram no dia 4 de maio a retomar a sua atividade, que estava em suspenso desde o estado de emergência devido à epidemia da Covid-19. A atividade tem novas regras sanitárias, com consultas a serem marcadas previamente e os utentes têm de usar máscara antes de serem atendidos pelo médico.
Consultas voltaram na clínica dentária Vital 3m com todas as medidas de segurança da DGS

Clínica Dentária Vital 3m

A clínica dentária Vital 3m, nas Caldas da Rainha, retomou a sua atividade a 4 de maio, com condicionantes (horário diminuído e menos consultas diárias) devido às restrições sanitárias exigidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Esta clínica encerrou no dia 16 de março, com os cuidados médicos de saúde oral a serem prestados apenas nos casos urgentes e inadiáveis. “Estivemos praticamente parados, exceção feita a algumas urgências porque, infelizmente, as dores de dentes acontecem”, disse a sócia-gerente desta clínica dentária, Teresa Pires.

Se ser médico dentista obrigava já a cuidados redobrados de proteção individual, uma vez que a proximidade à boca dos doentes representa um risco devido aos aerossóis, à presença de gotículas e de sangue, a partir de agora “esses cuidados serão a triplicar, face ao desconhecimento que continua a caraterizar a Covid-19” apontou.

Teresa Pires disse que para que os médicos dentistas e assistentes possam exercer as suas funções em segurança, é “imperativo que estejamos devidamente munidos de equipamentos de proteção individual (EPI’s) que salvaguardam a segurança de todos”. Estes equipamentos consistem na utilização de máscara específica, vestuário de proteção como batas e sobre batas, viseiras de proteção, entre outros. “Podem contar connosco em termos de proteção”, salientou, adiantando que “só podem trazer acompanhante os menores ou em alguma situação especial”.

Segundo a sócia-gerente, para reforço da segurança dos pacientes na entrada, “não podem entrar sem autorização da rececionista. De seguida colocam os seus pertences num recipiente próprio. A desinfeção das mãos, proteção para os sapatos, máscara, touca, entre outras regras, têm de ser respeitadas.

A consulta é precedida de um inquérito aos utentes, para “triagem prévia, num pequeno questionário, com algumas perguntas feitas sob orientação da Ordem dos Médicos Dentistas)”, referiu Teresa Pires.

A responsável adiantou que não estão a cobrar nenhum custo adicional com os EPI’s utilizados. “Cobrámos dez euros inicialmente na fase em que atendemos os casos urgentes, mas agora que reiniciámos as consultas não cobramos mais por isso”, assegurou.

É obrigatório os pacientes levarem máscara de proteção individual e se não tiverem a clínica disponibiliza.

Montepio Rainha D. Leonor

Depois de mais de um mês com a atividade muito limitada, o Montepio Rainha D. Leonor voltou no dia 4 de maio, com todas as cautelas, a dar resposta a consultas e exames que ficaram adiados devido às restrições impostas pela pandemia. A partir de 1 de junho a reabertura da atividade da casa de saúde será mais ampla, mas para já torna a ser possível fazer marcações e apoiar quem viu suspensa essa possibilidade durante o último mês e meio.

O JORNAL DAS CALDAS falou com Marques Pereira, presidente da associação mutualista Montepio Rainha D. Leonor, que revelou que as consultas de especialidade e alguns exames de diagnóstico já iniciaram. A área de gastroenterologia vai reiniciar a 1 de junho com os exames de diagnóstico invasivos (colonoscopia total e endoscopia digestiva alta). As cirurgias continuam suspensas até data a anunciar.

“Com o estado de emergência cancelámos praticamente todas as consultas externas e ficou a funcionar o Serviço de Atendimento Permanente de forma rigorosa e outros cuidados e houve dois médicos que continuaram com atendimento a doentes, mas com cuidados sanitários muito apertados”, contou o responsável. “O que se manteve ainda a funcionar foi a imagiologia, mas praticamente só o TAC e o Raio-X em modo de urgência”, adiantou Marques Pereira. O internamento e a rede de cuidados continuados continuam sem visitas

O presidente sublinhou que todas as medidas de segurança estão a ser cumpridas. “Os utentes têm de usar máscara”, explicou, acrescentando que “as salas de espera terão lotação limitada, para garantir o distanciamento necessário”.

Dos 230 trabalhadores, 45 ligados às receções e consultas externas foram para o regime de layoff. Os outros colaboradores, nomeadamente auxiliares de ação médica e pessoal da enfermagem, foram reforçar as equipas do lar e das residências assistidas do Montepio. “Muitos dos enfermeiros que colaboram connosco também trabalham no hospital e deixaram de poder vir até por questões de segurança”, apontou.

A clínica dentária do Montepio, que também suspendeu a atividade (só atendia urgências), também reiniciou. Não está a ser cobrada custo adicional com os EPI’s.

Novo hospital privado

O Montepio Rainha D. Leonor tem projetada a criação de um novo hospital nas Caldas, no edifício da antiga EDP. O imóvel foi adquirido no último ano, por 1,5 milhões de euros, e a construção implica um investimento avultado.

“Para se fazer um hospital privado de qualidade é preciso um investimento de capital muito grande e nesse sentido estamos em contato com possíveis parceiros que farão o investimento e gestão”, explicou Marques Pereira, que revelou que “há parceiros interessados e o que está cima da mesa é a possibilidade de haver um projeto que não se esgote num mero aglomerado de consultórios”. “O que queremos é um verdadeiro hospital privado, não para concorrer com o Serviço Nacional de Saúde, mas para ser um complemento e para que os caldenses e pessoas dos concelhos vizinhos não tenham que recorrer a Leiria e a Torres Vedras”, adiantou.

O responsável assegurou que “o acordo de parceria está em curso e podia ter andado mais depressa se não tivesse havido este impasse provocado pela Covid-19”.

O edifício atual prevê-se que seja um espaço de cuidados continuados.

Consultórios Médicos de Caldas

As consultas de todas as especialidades e exames de diagnóstico (eletrocardiogramas, ecocardiogramas, ecografias entre outros) dos Consultórios Médicos das Caldas da Rainha já retomaram em pleno.

Com máscara obrigatória, entre outras medidas de proteção, o cardiologista Ernesto Carvalho disse ao JORNAL DAS CALDAS que nunca chegaram a fechar totalmente, continuando “a apoiar alguns doentes, nomeadamente a fazer teleconsultas”. Também a especialidade de pneumologia deu auxílio a alguns doentes já acompanhados. “Tivemos sempre médicos disponíveis caso houvesse alguma urgência”, disse Ana Isabel, responsável pela área administrativa.

“Com medidas de segurança e proteção reforçadas para doentes e colaboradores, as marcações para consultas e exames que foram suspensos devido ao período de contenção da pandemia de Covid-19 estão a ser retomadas, de forma progressiva”, informou.

Na entrada do consultório há gel desinfetante para as mãos e todos têm que entrar com máscara de proteção. “No gabinete do médico só é autorizada a entrada de acompanhantes em situações especiais”, fez notar.

A sala de espera tem lotação limitada, para garantir o distanciamento necessário, e não há revistas, folhetos ou dispensadores de água para evitar o seu manuseamento e, desta forma, o risco de contágio pelo vírus.

Consultas de optometria

A Novóptica nas Caldas da Rainha já reabriu com as consultas de optometria. A responsável, Sofia Nogueira, disse ao JORNAL DAS CALDAS que suspenderam atividade no dia 16 de março, antes do início do estado de emergência, porque “é uma área que tem muito contato com o cliente”.

Sofia Nogueira avançou que começaram a preparar a reabertura em meados de abril e que estão preparados para trabalhar, cumprindo todas as regras de segurança. “Os equipamentos e material são desinfetados a cada utilização e as consultas com mais tempo de diferença entre si para desinfeção do consultório”, explicou. Além disso, os clientes devem usar máscaras “obrigatoriamente durante a consulta de optometria”.

Já o optometrista utiliza máscara, luvas e viseira ou proteção ocular específica e ainda bata descartável.

À entrada da loja há um separador para o atendimento e um local próprio para o cliente desinfetar as mãos.

Durante o mês de maio estão a intercalar as equipas “na Novóptica e na Óptica Ramiro”.

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