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134 mil peças de roupa recicladas no Oeste

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A Humana Portugal, associação sem fins lucrativos que trabalha, desde 1998, a favor da proteção do meio ambiente, promovendo a reutilização têxtil e levando a cabo programas de cooperação para o desenvolvimento em África e de apoio local em Portugal, recolheu cerca de 60 toneladas de têxtil usado na Região Oeste em 2019. Este valor corresponde a cerca de 134 mil peças de roupa que têm uma segunda vida graças à reutilização e à reciclagem.
No país existem 826 contentores verdes para a recolha seletiva de têxteis

A Humana Portugal, associação sem fins lucrativos que trabalha, desde 1998, a favor da proteção do meio ambiente, promovendo a reutilização têxtil e levando a cabo programas de cooperação para o desenvolvimento em África e de apoio local em Portugal, recolheu cerca de 60 toneladas de têxtil usado na Região Oeste em 2019. Este valor corresponde a cerca de 134 mil peças de roupa que têm uma segunda vida graças à reutilização e à reciclagem.

“Ao tratar-se de um dos setores mais poluentes do mundo, a moda necessita de soluções sustentáveis para garantir o correto fim do seu ciclo de vida ou, em alterativa, promover a sua reutilização. Considerando que por cada quilo de roupa reutilizado e não incinerado se evita a emissão de 3,169 kg de CO2 de acordo com um estudo da União Europeia, é essencial dar destaque ao tratamento dos recursos têxtis como combate às alterações climáticas. Por conseguinte, ao recuperar 60 toneladas de têxtil significa que se deixou de emitir mais de 193 toneladas de CO2 para a atmosfera”, refere Filipa Reis, promotora nacional da Humana. Em Portugal “deitam-se fora aproximadamente 200 mil toneladas de roupa usada anualmente, parte da qual vai parar aos caixotes do lixo indiferenciados. Apesar de, na sua totalidade, os resíduos têxteis perfazerem cerca de 4% de todos os resíduos produzidos no nosso país, tem-se verificado nos últimos anos uma subida do seu volume, devido a uma realidade que não é exclusiva a Portugal, mas comum a todo o mundo ocidental como resultado da fast fashion – moda acessível que segue tendências muito efémeras e que, por isso, se torna obsoleta num curto espaço de tempo”. Segundo Filipa Reis, em Portugal “é fundamental a consciencialização da população, sobretudo dos mais jovens, já que estará futuramente nas suas mãos a proteção ambiental e este passo só pode ser dado através da educação”. O trabalho da Humana desenvolve-se em estrita relação com os municípios para a instalação de contentores que garantem uma segunda vida a cada peça de roupa desperdiçada. A associação terminou o ano com 826 contentores verdes distribuídos por todo o país através de mais de 142 parceiros públicos e privados. Trata-se de um modelo de gestão sustentável dos resíduos que apoia as administrações locais a atingir o objetivo da recolha seletiva de têxteis obrigatória em 2025 por parte de todos os estados membros, imposta pelas diretrizes da União Europeia.

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