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Junta abre fablab de carpintaria para transformar árvores abatidas em peças de design

Marlene Sousa

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A União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório foi uma das 44 selecionadas em todo o país para avançar com o seu projeto “economia circular- toca a aproveitar”. O projeto promovido pelo Fundo Ambiental recebeu 99 candidaturas. A União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório ficou em 20º lugar com 4,37 pontos de (1 a 5) e o seu projeto, que consiste em ideias para reutilizar troncos de árvores abatidas, é considerado essencial para o desenvolvimento de boas práticas de economia circular nas Caldas da Rainha.
O projeto “economia circular - toca a aproveitar”, da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, teve a colaboração da empresa Partnia

“Na manutenção e gestão do Parque D. Carlos I, da Mata Rainha D. Leonor e também outros locais das nossas freguesias deparamo-nos com restos de troncos de árvores, árvores abatidas ou sinalizadas como estando em risco de queda que geralmente viram lenha ou até mesmo lixo, e podem com este projeto ser reutilizados para decoração ou no design”, disse, Vítor Marques, presidente da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório.

O projeto “economia circular, toca a aproveitar”, com o orçamento de 20.544 euros e com uma comparticipação de 85%, vai criar e equipar um fablab de carpintaria com 50m2, no armazém da União de Freguesias ao lado do Centro de Juventude. “Estamos na fase de aquisição do equipamentose ferramentas para que os artistas possam trabalhar a madeira e vamos comprar uma impressora 3D para a fase dos projetos”, explicou o autarca. “Temos a parceria do Cencal, que tem formação na área da carpintaria e que está a dar-nos informação sobre que tipo de equipamentos precisamos para a criação da oficina”, adiantou Vítor Marques.

O primeiro concurso que a União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório vai lançar, brevemente, é de ideias criativas de mobiliário e peças que vão ser colocadas na Mata Rainha D. Leonor, sejam elas mesas, bancos, cadeiras, jogos, caixotes de lixo, sinalética, entre outros.

“Vamos lançar este primeiro projeto, mas a seguir surgirão novos e o objetivo é que outras entidades nos desafiem a criarem em conjunto novas ideias para a transformação desta matéria-prima”, apontou o presidente da União de Freguesias.

A ideia é utilizar os resíduos florestais em fim de vida para a produção de “jogos, troféus, peças decorativas e artísticas ou de uso doméstico, entre outros”.

A oficina de carpintaria irá permitir que o material recolhido seja utilizado por designers, artesãos com educação nas escolas da cidade, nomeadamente do Cenfim, Cencal e da ESAD.CR, e todos os interessados do Município, como microempresas e pequenos empresários que apresentem um projeto para a boa utilização dos resíduos florestais.

Vítor Marques espera até o final de março já ter “mobiliário e peças que colocadas na Mata Rainha D. Leonor”. “Já temos disponível matéria-prima e estamos a continuar a fazer intervenção em árvores que estão em risco de queda”, disse o autarca, acrescentando que agora é preciso “que os nossos artistas deem ideias criativas para dar a este material uma segunda vida”.

O objetivo é a abertura de um projeto de residência artística para a produção de obras de autor aproveitando os resíduos florestais de recolha e que a manufatura possa ser feita por artesãos locais. Todas as peças criadas no âmbito deste projeto têm que ter o registo do logotipo.

Vão ser criados quatro outdoors em madeira com a explicação do projeto, nomeadamente o diagrama da economia circular e as boas práticas implementadas no projeto, posicionados na sede da Junta de Freguesia, Mata Rainha D. Leonor, Parque D. Carlos I e porta do Fablab.

O projeto “economia circular – toca a aproveitar” teve a colaboração da empresa Partnia, com sede nos Silos, nas Caldas da Rainha.

Este programa é promovido pelo Fundo Ambiental, um instrumento financeiro de apoio à política ambiental do Governo, criada pelo Ministério do Ambiente.

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