Esperava-se um jogo difícil e intenso. O inverno fazia a sua primeira aparição, chuva intensa a tornar o “pitch” mais pesado, ainda que em bom estado. O vento, não tão forte como é hábito nas Caldas da Rainha, mas também a poder condicionar o desempenho técnico de ambas as equipas.
Aos 10 minutos, uma boa iniciativa do 1º centro caldense, Gonçalo Silva, foi interrompida em falta, com o consequente cartão amarelo e os 10 minutos no “sin bin” para o jogador da Galiza.
Em superioridade numérica, os pelicanos aproveitaram a penalidade para jogar à touche. Conquista limpa, moule bem ordenado e saída do 3ª linha Filipe Gil, pelo lado fechado, para concretizar, à ponta. Pontapé de transformação difícil para Tommy Lamboglia, mas que não resultou por muito pouco.
1º Quarto: Caldas 5 ER Galiza 0.
Aos 21 minutos, o Galiza foi penalizado com um 2º cartão amarelo e os correspondentes 10 minutos com menos um jogador em campo.
Fases de grande pressão do Caldas, conquistas seguras nos alinhamentos e fases de moule, concluídas aos 23 minutos com um segundo toque de meta, por Tomás Jacinto, a concluir à ponta uma boa sequência de ataque. A transformação de Tommy Lamboglia, difícil, fez a bola embater no poste.
Para o final da primeira metade reagiram os visitantes e, aproveitando um “amarelo” mostrado ao médio-de-formação pelicano, aos 37 minutos, procuraram chegar à linha de meta. Foi a vez do Caldas mostrar a sua competência defensiva, não cedendo a na linha de vantagem.
1ª Parte: Caldas 10 ER Galiza 0.
Como se esperava, em superioridade numérica, os jaguares entraram fortes a procurarem jogar rápido à mão. Responderam os caldenses com defesa muito agressiva.
Aos 46 minutos, após conquista de penalidade, por jogo faltoso no solo, os pelicanos delinearam mais uma das suas jogadas, finalizada com um pontapé tático de Tommy Lamboglia, a solicitar o ponta Diogo Vasconcelos, que concretizou. Mais uma transformação difícil que não teve resultado.
Aos 57 minutos, novo amarelo, agora para Tomás Jacinto, e de novo um maior equilíbrio e mesmo uma maior pressão atacante dos jaguares. Logo na sequência da falta, uma jogada algo confusa, bem aproveitada pelo ponta Afonso Costa Pereira, do Galiza, para reduzir o score.
Recompôs-se o Caldas e, na resposta, aos 55 minutos conquistou uma penalidade, concretizada, aos postes por Tomás Lamboglia.
3º Quarto: Caldas 18 ER Galiza 5.
Nos últimos 5 minutos, o ímpeto dos jaguares esgotou-se e o Caldas foi com tudo para os últimos 5 metros adversários à procura do ensaio que daria o ponto bónus ofensivo.
Este surgiu, finalmente, na bola de jogo, concretização do centro Oky D’Amato após uma série de fases dos avançados pelicanos. Transformação exemplar de Jonathan Nolan.
Resultado Final: Caldas RC 25 ER Galiza 5.
Alinharam pelo Caldas RC: Alexandre Vieira, António Vidigal, Bruno Martins, Caetano Perez, David Esteves, Diogo Vasconcelos, Filipe Gil, Gonçalo Sampaio, Gonçalo Silva, Gustavo Moura, Jonathan Nolan, Leonardo Ferreira, Luís Carvalho, Luís Gaspar, Oscar d’Amato, Rafael Marcos, Ricardo Marques, Rodrigo Pereira, Rui Santos, Salvador Cambournac, Tomás Jacinto, Tomás Lamboglia e Tomas Melo.
Treinador: Patrício Lamboglia; Diretor de Equipa: António Ferreira Marques.
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