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Presidente da Câmara quer investir 300 mil euros no hospital das Caldas

Tinta Ferreira criticou o Governo por falta de investimento no CHO

Marlene Sousa

EXCLUSIVO

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Tinta Ferreira criticou o Governo por falta de investimento no CHO sublinhando que a autarquia não “tem alternativa se não dar o seu contributo para que o hospital funcione minimamente para quem lá trabalha e para os seus utentes”.
A Sessão Solene do Feriado Municipal das Caldas da Rainha, contou com o habitual discurso do presidente da Câmara

O autarca disse que a decisão de investir no hospital das Caldas, resultou depois de uma reunião com o Conselho de Administração, que lhes identificou onde é que havia necessidades mais prementes”. “As necessidades vão para além do nosso contributo, mas nós não temos condições de dar mais”, adiantou o presidente da autarquia, recordando que não é responsabilidade do municipio fazer obras e comprar equipamentos para o hospital.

“O Estado central investe muito pouco”, acrescentou Tinta Ferreira, recordando que falta ainda o Ministério da Saúde fazer a transferência para o CHO, dos 24 milhões de euros que resultam da passagem recente deste centro hospitalar para Entidade Pública Empresarial (EPE). “Conseguimos todos lutar para que o hospital passasse a EPE, porque era de facto o único hospital de caracter generalista que não estava nessas condições, mas o capital social de 7 milhões de euros que lhe foi atribuído não é o suficiente, e o ano passado essa verba ficou cativa, ou seja, o dinheiro que está lá só pode ser utilizado para pagar divida”, explicou, o presidente da Câmara das Caldas.

Em contrapartida do investimento que o município vai fazer no hospital, segundo o autarca, vai “ser assinado um protocolo de parceria com o CHO que implicará a formalização da cedência aos fins de semana do parque de estacionamento atrás do Chafariz das Cinco Bicas e ficará também consagrada a disponibilidade conjunta de trabalhar a reabilitação do Monumento Ferreira da Silva”.

Tinta Ferreira quer o hospital do Oeste

nas Caldas

Consciente que a construção de um novo hospital para a região Oeste poderá demorar mais de 10 anos a ser uma realidade, Tinta Ferreira considera fundamental “criar condições para que funcione melhor, dada a sua preocupação com a degradação dos serviços prestados e equipamentos, que têm que ser substituídos”. “Não podemos estar 10 ou 20 anos a não fazer nada no hospital”, salientou, revelando que, “mesmo que seja anunciado o novo hospital do Oeste, não se pode deitar fora o edifício que existe, que poderá complementar em cuidados continuados ou outro tipo de áreas”.

Tinta Ferreira apelou aos empresários com condições, que colaborem com a compra de “um equipamento para o hospital das Caldas no valor de 2,3 ou 5 mil euros” recordando que no passado, Joaquim Casimiro, deu a verba para comprar um novo equipamento de ecocardiografia para o serviço de Cardiologia de cerca de 80 mil euros”.

A escolha da localização do futuro Hospital do Oeste é o assunto sensível para Tinta Ferreira, que não quer que a infraestrutura saia do concelho das Caldas da Rainha. Apesar da OesteCIM – Comunidade Intermunicipal do Oeste, estar a contratar uma empresa para realizar um estudo, a ser concluído este ano, para aferir a melhor localização do futuro Hospital do Oeste, o presidente da autarquia diz que “vai continuar a lutar para que seja construído nas Caldas”.

O presidente da Câmara das Caldas anunciou a autorização a 14 de maio, da secretaria de Estado da Saúde para a reabertura do Hospital Termal das Caldas. “Três anos e meio depois da autarquia receber o património termal, com a atividade termal suspensa, e após um investimento direto de cerca 700 mil euros nas captações, canalização e rede de distribuição do balneário novo, obtivemos ontem a autorização de funcionamento dos tratamentos termais”.

“A partir de segunda-feira, os interessados em fazer inalações podem começar a inscrever-se”, disse Tinta Ferreira, que espera que “na primeira quinzena de junho possa haver já pessoas a fazer os tratamentos de inalação, irrigação, pulverização e nebulização”, que serão prescritos por uma equipa médica liderada pelo diretor clínico Jorge Santos Silva, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Hidrologia Médica.

O edifício será ainda alvo de mais duas fases de requalificação. Concluído e entregue o projeto de execução, será aberto brevemente o concurso para a segunda fase, que será a obra de adaptação da ala sul do primeiro piso do Hospital Termal, que estará concluído em 2020 e terá o custo de cerca de 1,5 milhão de euros, a terceira fase no balneário novo, será concluída em 2021 com todos os equipamentos.

Concurso linha ferroviária

parado nas

finanças

Quanto ao concurso para a modernização e eletrificação da linha ferroviária do Oeste, Tinta Ferreira disse que “os prazos para o início da obra estão claramente ultrapassados e que as promessas do Governo não foram cumpridas”.

Segundo o autarca o “desbloqueamento da verba para poder lançar a obra está nas finanças”.

A modernização e eletrificação da Linha do Oeste, entre Meleças e Caldas da Rainha, consta do plano Ferrovia 2020. O projeto, tem um investimento de 112 milhões de euros.

Câmara

vai investir

30 milhões nos

próximos 3 anos

O presidente anunciou ainda nas comemorações do Dia da Cidade, que a Câmara e os Serviços Municipalizados vão investir mais de “30 milhões de euros nos próximos 3 anos, em reabilitação urbana, requalificação da rede águas e saneamento, construção do Teatro da Rainha, requalificação das escolas da Encosta do Sol, Avenal e A-dos-Francos, Unidade de Saúde Familiar de Santo Onofre, requalificação do Centro de Juventude, Casa Amarela, Hospital Termal, Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, iluminação pública, campos de futebol sintético, pista de atletismo, requalificação da avenida do mar e cais na Foz do Arelho, ampliação e requalificação do museu da cerâmica e reabilitação urbana nas freguesias, de Salir de Matos, A-dos-Francos, Santa Catarina, Carvalhal bem Feito, Salir do Porto, Nadadouro, entre outras”.

O autarca, avisou do incómodo que as obras vão causar “aos nossos concidadãos, uma vez que vamos intervir em muitas ruas para substituir a rede de águas e saneamento, e fazer depois reabilitação urbana ou a respetiva repavimentação”. “Caldas da Rainha vai ter um período muito parecido com aquele que aconteceu em 2012 2013 e 2014, muitas ruas em intervenção, mas como no passado, depois da tempestade vem a bonança, e vai haver outro enquadramento, mais na periferia do centro e algumas também no centro da cidade”.

15 de maio sem inaugurações por causa de publicidade pré-eleitoral

As cerimónias que assinalaram o 15 de maio de 2019 foram feitas com alguma “parcimónia e descrição”, uma vez que a Autarquia estava apreensiva com as normas sobre publicidade pré-eleitoral. “Como está proibida toda a comunicação que “enalteça titulares de cargos políticos ou que exalte a sua atividade tivemos dúvidas sobre se devíamos ou não fazer lançamentos de primeira pedra num conjunto de obras que estão entretanto a começar, e concluímos que era mais seguro fazer uma visita ao local da obra e não fazer qualquer tipo de inauguração”, contou, o autarca.

A Revista Municipal editada anualmente e tradicionalmente distribuída no dia 15 de Maio, apesar de estar concluída, não foi entregue à população, também por causa da publicidade pré-eleitoral. A autarquia irá distribui-la no dia 27 de maio, depois das Eleições Europeias.

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