A Agência Portuguesa do Ambiente optou por outra alternativa “com o argumento de considerar ser uma condicionante o facto haver a pretensão por parte da Câmara Municipal de Óbidos para nesses terrenos implantar projetos ambientalmente sustentáveis, que na época eram do desconhecimento público”.
Os bloquistas sustentam que o que se prevê é “o uso privativo de recursos hídricos e do espaço marítimo nacional”, pelo que não concordam com a atribuição da TAA por “considerarmos que se sobrepõe à necessidade futura em reservar aquela área para o uso exclusivo de deposição temporária de dragados provenientes das previsiveis dragagens”.
Têm também reservas sobre um projeto para uma atividade económica similar no Nadadouro, também em domínio público e zona de reserva ecológica nacional.
“Este projeto a instalar teria sido uma oportunidade notável se a iniciativa proviesse da proatividade autárquica com medidas de integração e criação de postos de trabalho para os mariscadores e pescadores locais, ao invés do exclusivo lucro de uma influente sociedade limitada”, manifestam.
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