Gorros na cabeça, luvas nas mãos, cachecóis ao pescoço, bancadas compostas e um bater de dentes na manhã gelada do passado domingo no complexo desportivo do Anadia. Fora e dentro das quatro linhas, após 35 minutos de muito pouca emoção, eis que se viu outro jogo depois do intervalo. Mais veloz, uma outra ambição e, claro está, o golo decisivo de Daniel Fernandes, a finalizar uma assistência da esquerda de Gesteiro.
Mas não foi apenas este o motivo que obrigou os adeptos a tirarem as mãos dos bolsos. O Caldas também cresceu.
A segunda parte foi diferente para melhor. O Anadia com jogo mais vertical. No Caldas finalmente havia um elo de ligação entre a defesa e o ataque e a equipa estendeu-se.
A perder, António Mateus mexeu no onze, ao mesmo tempo que mandou a equipa subir no terreno. O Anadia reagiu ao golo, acordou a equipa, mas raramente criou perigo – só num livre aos 90+4 à barra.
Com este triunfo os caldenses deixaram o último lugar no Campeonato de apuramento de campeão. O Caldas necessitava ganhar para quebrar o ciclo de jejum que se prolongava já por sete partidas.
O Caldas somou a primeira vitória desta 2ª fase de apuramento de Campeão.
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