Pretende-se abordar formas de como lidar com o novo laço social da globalização nas suas múltiplas expressões e fomentar uma discussão mais alargada sobre a hipermodernidade; o individualismo; a solidão; o consumo e os media; a quebra dos imperativos nos costumes; e a crise atual das identidades.
O Folio, que teve a sua primeira edição em 2015 e tornou-se num dos principais eventos de referência na área da literatura em Portugal, é dividido em várias linhas de programação: Folio Autores, Folio Educa, Folia e Folio Ilustra. De entre as várias iniciativas, destaque para as exposições, concertos, masterclasses, lançamentos de livros, cursos de literatura, conferências, seminários, performances, tertúlias e mesas de autores, ciclos de cinema, entre muitas outras atividades.
O Folio Autores é a secção do festival dedicada às mesas de autores, sendo o ponto alto do evento, com convidados especiais, desde filósofos, escritores, académicos, políticos, viajantes, entre outros.
A vertente mais festiva é a Folia, com concertos, exposições, instalações, cinema, conversas, teatro, performances e espetáculos de rua. Uma das secções com mais relevância e destaque do evento ao desafiar grandes nomes da música, das letras e das artes a apresentarem trabalhos, iniciativas, perspetivas ou abordagens inéditas.
O Folio Boemia, dentro da Folia, é uma estreia, com uma programação dedicada a quem pernoita em Óbidos. As atividades começarão às 00h05 e pretendem ser o mote para encontros de cultura e literatura. Realiza-se em cafés, livrarias, bares e espaços improváveis.
O Folio Educa é um encontro único dedicado à literacia e à formação de novos leitores. É um trabalho efetuado ao longo do ano com escolas e professores a nível nacional, workshops e tertúlias durante o festival. Esta secção inclui ainda um Seminário Internacional de Educação com a participação dos principais agentes nacionais e internacionais da área da Educação.
No Folio Ilustra, Óbidos deixa-se ilustrar por criadores, ilustradores, autores e fantasistas.
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