Lá é possível encontrar os famosos chícharos (legume de origem árabe), bacalhau com tiborna, queixadas assadas no forno, coelho assado, enguias, mariscos e bivalves, bem como um cartaz musical mais reforçado, com “artistas fortes todos os dias”. Quem também voltou este ano à Festa de verão, depois de ter estado dois anos ausente do evento foi a tasquinha da Associação Desenvolvimento Turísticos da Foz do Arelho.
Outra das novidades deste ano, será a apresentação do projeto de construção de 20 cozinhas fixas ao pavilhão da Expoeste até ao final do certame.
Durante estes dias, a Expoeste será o maior restaurante da região. Nos 10 mil metros quadrados estão presentes mais de 123 pavilhões de exposições e 21 tasquinhas, com 2400 lugares sentados, atraindo milhares de visitantes.
Na festa, numa organização conjunta da Câmara Municipal e Juntas de Freguesia do concelho, o visitante tem a oportunidade de provar os pratos tradicionais que fazem parte da gastronomia popular, confecionadas pelas associações e coletividades, como é o caso das queixadas de porco da Associação Cultural e Desportiva das Trabalhias.
Segundo a presidente da Associação Cultural e Desportiva de Trabalhias, Nisa Tavares, “este prato surgiu há 23 anos, por ideia de um rapaz e a partir dai começou a ganhar fama em todos os restaurantes”.
Outra das iguarias presentes é os chícharos que “todos anos é confecionado e preparado de propósito para as tasquinhas”, disse Liliana Machado do Rancho Folclórico as Ceifeiras da Fanadia. Este prato é acompanhado de carne enrolada com bacon e chouriço.
Além da gastronomia também é possível visitar uma mostra etnográfica de todas as freguesias do espaço urbano e rural caldense, havendo um programa de animação baseado nos grupos que se organizam um pouco por todo lado no seio das associações e coletividades do concelho, aos quais se associam artistas locais e nacionais de relevo.
Este ano, segundo o diretor da Expoeste, António Marques, “melhoramos a representação das potencialidades do nosso artesanato e das nossas coletividades”, bem como “requalificamos o cartaz musical”. Relativamente à programação, o responsável da Expoeste esclareceu que a “autarquia quis melhorar o cartaz atribuindo metade do orçamento à animação musical”.
Em relação à volta da associação da Foz do Arelho, António Marques sublinhou que, “fizemos bastante pressão para que esta freguesia emblemática volta-se ao certame”.
A Câmara comparticipou com 160 mil, mais 15 mil euros do que na edição anterior. Quanto ao aumento da verba despendida para o certame, o presidente da Câmara Municipal, Tinta Ferreira esclareceu que “quisemos dar um salto qualitativo ao nível dos artistas, o que vai engradecer o evento”.
Do ponto de vista do espaço e gastronomia, o autarca destacou que “as tasquinhas mantêm a mesma qualidade de sempre, que é apreciada por todos, e que tem permitido que milhares e milhares de pessoas venham à Festa de verão”.
O dia 8 de agosto é dedicado aos emigrantes, com o almoço tradicional, oferecido pela autarquia. Da parte da tarde, irá decorrer o baile dedicado aos emigrantes com o duo Rodrigo e Filipa.
À noite, depois da atuação do Rancho Folclórico e Etnográfico “Danças do Arnoia” terá lugar o espetáculo com a artista caldense Rebeca.
Cozinhas para tasquinhas da Expoeste
A promessa da construção de 20 cozinhas fixas ao pavilhão da Expoeste, que já vem desde 2014, o diretor da Expoeste adiantou que o “projeto está ser executado e será apresentado até ao final da festa”. A ideia é que seja criada 5 cozinhas por quadrante, equipadas de acordo com as normas impostas pela ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica).
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