Também surpreenderam a equipa da USRDL, dando a provar os doces e produtos típicos de cada país.
Com dois anos de duração, o projeto, apoiado pela Comissão Europeia (Programa Erasmus +), promoveu sessões de trabalho com os professores nos diferentes países intervenientes, com o objetivo de inovar a forma de ensino das universidades seniores, passando de métodos formais e teóricos para métodos inovadores e criativos ao nível da formação e no âmbito do envelhecimento ativo e de qualidade.
A USRDL foi convidada pela Rede de Universidades de Terceira Idade (RUTIS), para representar Portugal no “Digitally innovative – unique ones”.
Segundo Giselle janeiro, gerontóloga e coordenadora de projetos na RUTIS, ”as Universidades Seniores têm vindo a crescer, sendo difícil para os professores manter os alunos motivados. Mas se usarmos técnicas inovadoras e mais atrativas conseguimos mantê-los interessados”. Como tal, o “Digitally innovative – unique ones” tem como objetivo abolir as aulas tradicionais, introduzir as novas tecnologias e criar métodos de modo a que “as aulas sejam mais dinâmicas”.
No caso da Turquia, o parceiro é uma escola profissional, com um curso direcionado para os seniores, na Polónia é uma escola privada que insere a Universidade Sénior e nos restantes países a vertente sénior está inserida nas universidades normais.
“São públicos seniores todos diferentes e as técnicas que saem do projeto são também elas diferentes”, explicou Giselle janeiro. Relativamente à USRDL, a coordenadora sublinhou que a “experiência correu muito bem e o feedback dos parceiros foi muito positivo, bem como ficaram surpreendidos com a hospitalidade e receção, muito diferentes dos restantes países”.
Destacou ainda que “o trabalho realizado pela USRDL no âmbito do projeto foi excelente”, o que permitiu à instituição ter um contacto direto e trocar impressões com professores de outras universidades.
Para os representantes dos países parceiros, Erik Selecky, diretor da University of the Third Age in Technical University Zvolen (Eslováquia), Barbora Jordánová, professora da Czech University of Life Sciences Prague (Republica Checa), Anna Lubsko da Uniwersytet Trzeciego Wieku (Polónia) e Mehmetcan Babaoglu (Turquia), de forma geral “os métodos de ensino são similares aos nossos e a experiência não podia ter sido a melhor”. No caso do Inglês, Anna Lubsko e Erik Selecky sublinharam que “inovámos um pouco mais com recurso às novas tecnologias e às aplicações como o WhatsAPP ou o Viber, bem como jogos online”.
Ao longo das sessões de trabalho realizadas, os seniores contribuíram com o seu parecer relativamente aos novos métodos de ensino, bem como participaram em workshops com os parceiros, que vão dar origem a um book com fotografias e vídeos das aulas que ilustram os diferentes métodos utilizados, e ainda a um livro com os métodos inovadores e criativos de treino cognitivo.
Segundo a vereadora e presidente da direção da USRDL, Conceição Pereira, “estes projetos são sempre muito interessantes para as instituições, pois permitem aos professores e aos alunos terem a oportunidade de conhecer formas de transmissão de conhecimentos diferentes e inovadoras”. Além disso, permitem “aumentar as capacidades cognitivas dos seniores”.
Todas a delegações, segundo Conceição Pereira, mostraram-se “bastantes surpreendidas com a qualidade e profissionalismo que a USRDL tem”.
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