Recebido pelo administrador José Tibúrcio Sobreiro, Pinto Machado aproveitou para conhecer o aviário de perus e o respetivo matadouro.
“Tomei conhecimento de que existiam cinco pavilhões que não se encontram devidamente legalizados e que a sua não utilização poderá reduzir em cerca de 50% a capacidade produtiva da exploração. Esta situação poderá vir a colocar em risco a sustentabilidade do investimento, pondo em risco uma percentagem significativa dos postos de trabalho existentes, que são cerca de uma centena”, referiu o candidato.
“É preocupante que existam cerca de cem postos de trabalho em risco”, manifestou.
Quanto à questão das moscas, “pude aferir que praticamente não existem, penso que fruto dos cuidados higiénicos implementados pelos responsáveis do aviário”
“É com estranheza que se constata que existe clara intenção na imputação de culpas relativamente à “praga” de moscas que por vezes assola o concelho, apontando estes aviários como o principal foco das mesmas. Os mentores desta falsa tese, no qual se inclui a Câmara Municipal, esquecem-se de que estamos num concelho rural e que a maior parte das vezes não se tem o devido cuidado com a manipulação dos estrumes nas terras de cultivo”, sustentou.
“Quanto ao matadouro, constatei que o mesmo está equipado com maquinaria moderna e que está em plena laboração, e que constitui uma unidade produtiva de excelência para o concelho de Óbidos”, assegurou Pinto Machado.
O candidato questionou se “perante a manutenção de postos de trabalho numa empresa do concelho que até é cumpridora das suas obrigações, perante a perspetiva de contribuir para a sustentabilidade de um investimento num setor que não produz o suficiente para o consumo interno, não se deveria declarar o interesse público municipal e ajudar a legalizar os cinco pavilhões que estão por legalizar nesta empresa?”.
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