Foi também avistada e recolhida uma arte de pesca, denominada palangre/corrimão, estacada na zona de rebentação da praia de Supertubos, em Peniche, à qual foi adaptada um papagaio, por forma a estender a arte para o mar. A arte foi apreendida, não se conseguindo identificar o seu proprietário, uma vez que foi abandonada. Todo o peixe (robalo) que se encontrava na arte, por se encontrar vivo, foi devolvido ao seu habitat natural.
Segundo a Autoridade Marítima Nacional, “a arte de pesca encontrava-se em zona de praia (rebentação), de utilização intensiva por praticantes de desportos de náuticos de deslize, o que coloca em risco a integridade física dos outros potenciais utilizadores da praia”.
“Não só não se encontrava sinalizada, nem identificada, não possui dono conhecido, como não é do conhecimento qualquer licenciamento ou autorização para o uso daquele utensílio (papagaio acoplado a um palangre), não se encontrando legalmente prevista a sua utilização, sendo uma arte/utensílio de pesca em claro desrespeito das leis e regulamentos vigentes”, adianta.
Francisco Gomes
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