O administrador judicial Jorge Calvete propôs um “programa de continuidade da empresa”, já que o passivo (cerca de 14 milhões de euros) é superior ao ativo da empresa (6,1 milhões) e no cenário alternativo de liquidação não haveria recuperação total de créditos.
Por outro lado, justificou, a empresa tem vindo a reconstituir a sua carteira de clientes, tendo contratos fechados até junho no valor de 3,2 milhões de euros.
Não só com a construção e reparação naval, mas também com o segmento de produção modular para a indústria de gás e petróleo e para o setor das energias renováveis, prevê faturar 6,2 milhões de euros em 2017 e 9,9 milhões de euros em 2020.
Depois de ter reduzido custos, sobretudo com pessoal, de 56 para 28 trabalhadores através de rescisões por mútuo acordo, o plano aponta também para a transformação da dívida de curto prazo em dívida de médio e longo prazo, para aumentar a liquidez da empresa.
“Com a manutenção da atividade e os lucros daí advindos, conseguirá pagar as dívidas aos credores”, conclui o administrador judicial.
O plano estabelece ainda o pagamento integral das dívidas ao Estado, aos trabalhadores, aos fornecedores e à banca.
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