Esta campanha está a decorrer neste período, percorrendo as principais zonas de destino turístico da região. “Apesar da evolução positiva no setor, não tem havido uma melhoria das condições laborais dos trabalhadores da hotelaria. É dos que pratica dos salários mais baixos de toda a economia do país”, refere o sindicato.
“A descida do IVA de 23 para 13% não surtiu os efeitos esperados. Os preços não reduziram, pelo contrário continuam a subir. Há especulação nos preços do alojamento e restauração, pois estes aumentos nem têm fundamento legítimo. Não foram aumentados os salários. Não foi criado emprego de qualidade, o pouco emprego que está a ser criado é precário”, denuncia.
“Neste período de veraneio a situação do trabalho não declarado e clandestino prolifera sem ser devidamente combatido”, acrescenta, garantindo que “combater a precariedade no setor da restauração e hotelaria vai ser uma das linhas de trabalho prioritárias da nova direção do sindicato, recém-eleita”.
“O grande índice de desemprego e as necessidades sociais emergentes desse flagelo, são fator de aceitação pelos trabalhadores, de todo o tipo de regras e procedimentos ilegais que os empresários sem escrúpulos no setor praticam”, revela o sindicato, lamentando “o trabalho clandestino e não declarado, o pagamento de salários de valores abaixo do contratualizado e de Lei (proliferando o valor mínimo de salário para quase todas as categorias profissionais), o desrespeito pelas qualificações profissionais, não pagamento do trabalho prestado em dia feriado, trabalho extraordinário não remunerado e a exigência de cinco horas para além das oito obrigatórias na jornada diária”.
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