Ali, aprendemos a valorizar o pouco que temos. Porque “podemos ser felizes com tão pouco e infelizes com tanto”.
A autora escreveu o bestseller “A Menina dos Ossos de Cristal”, publicado em 2014, (edição Guerra e Paz e Clube do Livro SIC) e desenvolve ações de sensibilização em escolas sobre as questões da deficiência.
Foi após fazer uma apresentação de “A menina dos Ossos de Cristal” em Peniche que o presidente da Câmara, António José Correia, lançou-lhe o desafio de escrever sobre a Berlenga e o surf.
“Foi um desafio, porque foi o meu primeiro romance de ficção cuja ação decorre em cenários reais tal como os factos históricos relatados. Eu olhava e via um calhau no meio do mar e pensava: o que vou escrever sobre uma ilha onde não existe nada? Onde nada acontece? Depois de falar com alguns habitantes da ilha, percebi que era precisamente naquele nada que estava o encanto da ilha: um local que faz o corte com o mundo, com a chamada civilização. Quando se chega ali são muitos dias para aprender a suportar o nada. Quando se regressa ao continente são muitos dias para aprender a suportar o mundo”, descreve Ana Simão.
Natural de Santarém, é portadora de uma doença rara, Osteogénese Imperfeita (OI), vulgarmente conhecida como a doença dos ossos de vidro ou de cristal.
É licenciada em Gestão de Recursos Humanos, com uma pós-graduação. Trabalhou na Câmara Municipal de Santarém, na área da cultura, turismo e ação social.
Francisco Gomes
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