A inspiração foi a precisamente a água da Lagoa, que marcou esta mostra de moda, inserida no festival internacional de chocolate, onde este doce produto enriqueceu os modelos desenhados pelos estilistas Marlene Oliveira (Fluir como a Água), Paulo Pereira (Marinheiros de Água Doce) e alunas do curso de Fashion design da escola de moda World Academy orientadas por Teresa Samissone (A Deusa da Lagoa). Cada um tinha aplicações de chocolate.
Os oito estilistas desenharam 19 figurinos com a ajuda de chefes pasteleiros. Vítor Nunes, coordenador técnico do festival, revelou que havia aplicações de chocolate em “sapatos, bandoletes, colares, bigodes, um bastão em chocolate branco com corante azul e purpurina alimentar e outros acessórios”.
A criatividade só foi dificultada pela necessidade de acautelar que a temperatura do corpo dos modelos não fizesse derreter o chocolate, pelo que alguns tiveram levar um feltro para não haver contato direto com a pele, e por outro lado o movimento poderia fazer partir o chocolate. Mas no final foi isso mesmo que aconteceu, para os modelos provarem alguns dos adereços, que se tratava de chocolate comestível.
A manequim Lúcia Garcia confessou que foi um desfile “diferente, onde o cheiro a chocolate dava vontade de pegar num bocadinho”. “Adoro chocolate e foram peças bem conseguidas”, adiantou.
O primeiro modelo profissional português em cadeira de rodas, João Matias, confirmou a gulodice: “Tinha um acessório de chocolate que era uma pala de marinheiro, bastante doce e apetecível”.
A produtora e apresentadora do desfile, Sandrina Francisco, relatou que foi um evento “delicioso, porque não há ninguém que não goste de chocolate, aqui trabalhado de forma artística e manual, em que dava vontade de dar uma trinca em tudo”.
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