As eleições tiveram lugar no dia 2 de abril. Dos 746 fisioterapeutas que integravam os cadernos eleitorais, 108 (14,48%) expressaram a sua posição através de voto. 42 (38,89%) dos votantes deram a sua preferência à Lista B, enquanto que 63 (58,33%) dos associados que usaram o seu direito de voto escolheram a Lista A – “Rumo ao Futuro na Fisioterapia”, encabeçada por Emanuel Vital. Existiram ainda 3 (2,78%) votos brancos/nulos.
No mês de março, a equipa de Emanuel Vital apresentou as suas ideias sobre o desenvolvimento da fisioterapia, tendo estado em ações em Alcobaça, Lagos, Maia e Lisboa. “A coesão da fisioterapia em Portugal é a nossa meta. O nosso projeto assume cariz nacional, através de uma visão estratégica de intervenção conjunta e revigorada em prol da profissão, pugnando pela valorização, dignidade e representatividade de todos os fisioterapeutas”, apontou.
Na mensagem de tomada de posse, que teve lugar no passado sábado num hotel de Carcavelos, recordou que “assumimos estar junto dos centros de decisão na construção de um novo modelo de fisioterapia em Portugal, que sirva os interesses dos portugueses e que se aproxime dos padrões mais avançados que encontramos na realidade mundial”.
“No diálogo construtivo com as outras profissões da saúde queremos criar as condições para concretizar o conceito de prática colaborativa preconizado pela Aliança Mundial das Profissões da Saúde, organização na qual a Confederação Mundial de Fisioterapia tem desenvolvido um trabalho meritório conjuntamente com as profissões farmácia, medicina dentária, enfermagem e medicina”, referiu.
O novo presidente da APF anunciou que as primeiras medidas a tomar irão passar por “desenhar um modelo de associação que permita acolher todos os fisioterapeutas, independentemente das suas possibilidades e da sua disponibilidade”. Serão também atualizados os estatutos, que têm cerca de vinte anos.
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