A apresentação da peça realizou-se em duas sessões, que tiveram como o público-alvo os alunos dos 5º e 6º anos do Agrupamento de Escolas Fernão do Pó.
A história começa com o Pai Natal, mas ao contrário de muitas outras narrativas, o velhinho de barbas brancas não surge a entregar presentes mais sim a levar os que se encontram debaixo da árvore de uma família.
Depois de se descobrir quem tinha sido o autor do “roubo”, acabamos por perceber que afinal o Pai Natal não se tinha transformado em vilão e que andava apenas de casa em casa a recolher alguns presentes para entregar às muitas crianças por esse mundo fora que acordam no dia de Natal sem nenhum presente no sapatinho.
Com encenação de Raquel Monteiro e Rui Viola e direção técnica de António Tojal, a peça conta com a representação de Catarina Silva, Fernando Fonseca, Francisco Gonçalves, Filipe Pereira, Inês Inácio, Paula Libório e Sofia Montez.
Como destacou o autor do texto, este foi “escrito propositadamente para a época natalícia e tendo em conta os problemas sociais que vivemos este ano”.
“Esta é uma vertente que eu acho muito importante no teatro, que não pode ser apenas uma arte de representação, também tem que ter um papel social e interventivo, fazendo com que o público regresse a casa divertido mas também a pensar”, acrescentou.
Para o início de 2016 a Oficina de Teatro tem previsto começar a trabalhar em mais dois trabalhos, que deverão ser apresentados, o primeiro em abril e o segundo em junho.
Após vários anos de interregno, o Teatro Eduardo Brazão volta assim a ter um grupo de teatro a funcionar no seu seio. Os interessados em inscrever-se na Oficina de Teatro terão de ter no mínimo 15 anos.
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