Também a existência de abrigos e locais propícios à nidificação, nomeadamente calhas e algerozes, terraços, varandas, foros de telhado, que não são devidamente limpos ou cuidados.
O excesso de pombos pode trazer problemas, uma vez que podem ser portadores de doenças transmissíveis ao homem e a outros animais, como tuberculose, criptococose, salmonelose, hitoplasmose, ornitose, dermatites, gastroenterites, toxoplasmose, carraças, pulgas entre outras.
Os dejetos de pombos corroem os monumentos históricos e outros edifícios, pois são muito ácidos, danificam a pintura dos automóveis e descoloram as pedras das edificações, e contribuem para a sujidade das ruas, quer pelos seus dejetos, quer pela comida que lhes é distribuída.
Existem várias formas de evitar a acumulação de pombos, como não os alimentando, uma vez que eles têm capacidade para procurar o seu próprio alimento. Outra medida passa por limpar regularmente algerozes, calhas, terraços, varandas e foros de telhado dos seus prédios, em especial nos meses de março a julho e em setembro, de forma a remover dejetos, restos de ninhos, penas e ovos, prevenindo entupimentos. Esta limpeza deverá ser realizada com algumas precauções como o humedecimento das poeiras antes de as remover e a utilização de luvas e mascara ou de um pano humedecido a proteger a boca e o nariz.
Colocar diversos tipos de redes, vedando o acesso dos pombos aos diversos locais de poiso e nidificação ou utilizar figuras de aves predadoras dos pombos, como falcões e águias ou outras aves de rapina, que funcionam como espantalhos ou objetos de cor brilhante ou refletores da luz solar, que causam incómodo visual aos pombos, são outras hipóteses.
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