Na 1ª parte, enquanto os pelicanos tiveram capacidade física, ainda se registou algum equilíbrio, tendo existindo uma entrada forte das Caldas com jogo no meio-campo de Évora nos primeiros 10 minutos, ainda que sem situações claras. Aos 14 minutos, o Évora, numa jogada típica dos seus 3/4, penetrou a linha caldense e obteve o primeiro ensaio.
Logo de seguida responderam os pelicanos e transformaram aos 18 minutos uma penalidade, mantendo o equilíbrio no resultado. O jogo ao pé do Évora, contudo, colocava enorme pressão na linha defensiva caldense, e aos 27 minutos novo contra-ataque chaparro em nova jogada rápida dos seus 3/4 resultou no segundo ensaio da equipa da casa.
De novo resposta pelicana, e à meia-hora nova penalidade transformada reequilibrou o marcador em 10-6.
Acabou aí a resistência da equipa do Oeste e até final da 1ª parte o Évora acelerou ainda mais o jogo e uma nova penetração da sua linha de 3/4, na verdade a realizar um jogo de muita qualidade, resultou no 3º ensaio. Ao intervalo CRE15 – CRC 6.
A 2ª parte foi totalmente dominada e jogada pelos chaparros, que mantiveram um elevado ritmo, concentração e respeito pelo espírito do jogo. Ripostaram os pelicanos, mas claramente em deficit físico e de concentração, provocando diversas faltas nos seus 22 m. Com 4 ensaios, o Évora cavou o fosso no resultado.
Em resumo, vitória merecida e clara dum CRE que mostrou capacidade para outros voos. Jogo, e consequentemente resultado, menos conseguido do CRC, a debater-se ainda com ausências importantes que se refletem mais acentuadamente numa equipa com plantel mais reduzido.
Alinharam pelo CRC: Bernardo Mateus, Luis Gaspar, Rui Santos, Cristiano Manuel, Tiago Ribeiro, Giorgi Turabilidze, Gonçalo Sampaio, Nika Charkviani, Salvador Cambournac, Cristóvão Monteiro, Jonathan Nolan, Tiago Santos, Tomás Melo, Baltazar Patuleia, Cláudio França, Delcio Mateus, Rodolfo Varel, Guilherme Neves e Gustavo Moura. Treinador: Patricio Lamboglia
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