É assim o segundo ano consecutivo em que a unidade de saúde aumenta os seus indicadores de produtividade face ao ano anterior, facto que acontece desde a constituição do CHO. “Este aumento do número de consultas e de cirurgias realizadas traduz-se em ganhos significativos para os utentes da região Oeste, uma vez que estas são duas das áreas de maior importância para a atividade hospitalar e para o acesso aos cuidados de saúde por parte dos cidadãos”, refere a administração.
Estes resultados são possíveis, destaca a administração do CHO, “graças ao empenho e dedicação dos profissionais de saúde que diariamente trabalham para garantir a prestação de cuidados de saúde atempada e de qualidade aos utentes da região Oeste”. Carlos Sá, presidente do Conselho de Administração, indica que estes dados “confirmam que a criação do CHO e o trabalho coordenado de três unidades de saúde [Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche], que durante muitos anos funcionaram de forma individual, veio trazer ganhos inegáveis no acesso à saúde por parte da população servida pela instituição”.
O número de primeiras consultas registou igualmente um aumento importante, com reflexos significativos na atividade assistencial do CHO. Em 2014, tiveram pela primeira vez acesso a consulta médica no CHO 47.325 utentes, mais 4.467 utentes do que em 2013, o que se reflete num aumento em 10,4% de primeiras consultas de especialidade realizadas nas Unidades de Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras.
Estes resultados são decorrentes da estratégia de gestão que tem sido levada a cabo nas unidades hospitalares do CHO, após a criação do Centro Hospitalar e que resultou da fusão dos antigos Centro Hospitalar do Oeste Norte e Centro Hospitalar de Torres Vedras, em 2012. O CHO tem por missão garantir a qualidade e a segurança na prestação de cuidados de saúde, abrangendo cerca de 295.000 utentes.
Ainda segundo Carlos Sá, “num cenário de limitações orçamentais que é do conhecimento de todos, foi possível aumentar os cuidados de saúde que prestamos aos utentes do CHO e também realizar alguns investimentos importantes”. Nos dois últimos anos, “o CHO assistiu a um investimento em novas instalações e equipamentos, que permitiram melhorar as condições de acolhimento, conforto e atendimento dos utentes”, declarou.
O CHO resultou da junção, a 21 de novembro de 2012, do antigo Centro Hospitalar do Oeste Norte (CHON) e do antigo Centro Hospitalar de Torres Vedras (CHTV), posicionando-se como a unidade hospitalar de referência na prestação de cuidados de saúde na região Oeste, abrangendo uma população direta de cerca de 295.000 habitantes, residentes nos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça (freguesias de Alfeizerão, Benedita e São Martinho do Porto) e de Mafra (com exceção das freguesias de Malveira, Milharado, Santo Estêvão das Galés e Venda do Pinheiro).
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