A aplicação foi apresentada no dia 6 de junho na união de Freguesias de Caldas da Rainha – Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório, pelo presidente da Câmara Municipal, Tinta Ferreira, o vice-presidente, Hugo Oliveira, e o responsável pela empresa de desenvolvimento de soluções de software que desenvolveu a aplicação, Pedro Manuel, da Bitcliq, sedeada nas Caldas.
A aplicação está disponível na App Store e Play Store. Pensada para utilizadores nacionais e estrangeiros, incorpora ainda autovocalização e busca automática de pontos de interesse, o que facilita muito a sua utilização, independentemente das necessidades especiais de cada indivíduo.
O desenvolvimento de tecnologias de apoio ao turismo inclusivo é um dos focos da BitCliq assim como do Município das Caldas da Rainha. Terá uma acessibilidade para pessoas com necessidades especiais. Por exemplo, um invisual poderá colocar auscultadores e ter acesso à plataforma através do áudio.
O objetivo é que até final de 2014 a plataforma tenha uma Agenda Viva para registo de eventos de interesse do utilizador. Para isso o Município convidou todas as entidades (rede de museus, Juntas de Freguesias, associações, entre outras) das Caldas a colaborarem na agenda partilhada. Os representantes das diferentes entidades terão acesso ao backoffice para poderem colocar na agenda os seus eventos que depois são validados pelo Turismo de Caldas da Rainha. “Todas as entidades que irão colaborar na Agenda Viva irão ter formação sobre como colocar os eventos na plataforma”, disse Hugo Oliveira, acrescentando que a “aplicação enviará aos seus utilizadores “ideias e sugestões sobre o que fazer no concelho das Caldas”.
A aplicação City Guide tem o orçamento de 15 mil euros, comparticipados pelos fundos comunitários.
O presidente da Câmara das Caldas recordou que em outubro, no discurso da sua tomada de posse, prometeu à população que iria criar iniciativas para divulgar a cidade. Este serviço “cria um fator de atração adicional a todos os turistas e visitantes, portugueses e estrangeiros, que visitem as Caldas da Rainha e que possam perceber a história e a tradição local”. Além disso, “vai ter uma agenda partilhada para que a população não tenha desculpa que não foi ao evento porque não sabia”. Segundo Tinta Ferreira, o projeto “facilita a vida ao turista que chega sozinho ou em família e que pode facilmente, com o download de uma aplicação, saber o que visitar e em simultâneo, ter informação sobre o local que visita”.
Além das informações gerais, agenda de eventos, mapa da cidade, percursos turísticos em vários idiomas e autovocalização de conteúdos, a aplicação contém ainda informação com percursos desenvolvidos pelo Turismo de Caldas da Rainha sobre os locais e roteiros mais emblemáticos da cidade, nomeadamente “Roteiro da Água”, “Descubra as Caldas da Rainha”, “Arte Nova”. A aplicação teve uma fase experimental na passada semana com o roteiro do “Caldas Late Night 2014”, onde obteve mais de 300 downloads.
Português, inglês, castelhano, francês, japonês, mandarim são os vários idiomas do serviço.
Pedro Manuel diz que o objetivo é a aplicação continuar a crescer. Para isso criaram uma Caixa de Sugestões para que haja nova ideias para o serviço.
Revelou ainda que no futuro o turista quando visitar um museu nas Caldas poderá ter informação sobre a obra que pretender. Para isso basta apontar o telemóvel para o código (QR- Quick Response) que estará patente junto à obra. “É um processo longo porque tem que haver uma recolha de informação, mas o intuito é irmos ao longo do tempo modernizando a aplicação”, adiantou.
Marlene Sousa
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