A rotura no emissário faz, no entanto, com que as águas residuais entrem no mar a uma distância pouco superior a uma centena de metros de distância da praia à qual foi atribuída a Bandeira Azul e onde o início da época balnear está agendado para o dia 15 de junho.
Segundo a Águas do Oeste, em causa estão águas residuais com tratamento secundário efetuado nas ETAR (estações de tratamento) da Charneca, de Carregal e de Óbidos (geridas pela Águas do Oeste), e nas das Caldas da Rainha e da Foz do Arelho (geridas pelos serviços municipalizados daquele concelho).
No conjunto, aquelas ETAR servem os concelhos das Caldas da Rainha, Óbidos e parte dos concelhos do Bombarral e do Cadaval.
À agência Lusa, a concessionária assegura que “os níveis de cumprimento e conformidade legal das infraestruturas da Águas do Oeste e dos efluentes tratados que são descarregados no exutor são monitorizados de acordo com os parâmetros legais e apresentam uma conformidade de 100%”.
Ainda assim, “como medida adicional de segurança, até que a reparação do exutor esteja concluída, a empresa vai efetuar “uma monitorização da qualidade da água do mar na zona que confina com o areal”, informa a concessionária.
A Águas do Oeste garante, ainda, que todos os trabalhos relativos à monitorização da situação e à reparação do exutor submarino estão a ser articulados com as entidades competentes, nomeadamente com a Agência Portuguesa do Ambiente, o município das Caldas da Rainha e a Junta de Freguesia da Foz do Arelho.
A capitania de Peniche emitiu na passada terça-feira um aviso local à navegação, informando que entre os dias 11 e 25 de junho “está prevista a realização de trabalhos de mergulho no exutor submarino da Foz do Arelho”, pelo que “toda a navegação deve assegurar uma vigilância cuidada, mantendo o devido resguardo de segurança”.
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