“Continuamos a defender que a Câmara Municipal deve definir os meios financeiros que garantam a ligação dos esgotos do aglomerado populacional à ETAR mais próxima e que até lá, não falhem, como sistematicamente tem acontecido, as operações de despejo da fossa, devendo a mesma posteriormente ser desativada”, referem.
O vice-presidente da Câmara de Óbidos, Pedro Félix, esclarece que “o Município não possui, no seu sistema de drenagem de águas domésticas, quaisquer fossas, pelo que o comunicado demostra um total desconhecimento da realidade das infraestruturas do concelho”.
“Quando as redes de drenagem não permitem um escoamento gravítico, existem estações elevatórias (cerca de 40 em todo o concelho), que fazem a bombagem das águas residuais para os coletores interligados às ETAR, locais onde se faz o seu tratamento. É assim que acontece no Bairro do Senhor da Pedra. Aí, existem duas estações elevatórias que recebem o esgoto dos vários loteamentos, que o encaminham ao coletor existente na EN 8, ligado à ETAR das Caxinas, sob gestão da Águas do Oeste”, adianta.
O autarca revela “as estações elevatórias estão equipadas, normalmente, com duas bombas eletromecânicas que, como qualquer equipamento, estão sujeitas a avarias. E é uma avaria numa estação elevatória no local que tem vindo a afetar o normal funcionamento deste sistema”.
“Os serviços técnicos aguardam a reparação das bombas, sendo os resíduos transportados por limpa-fossas até à resolução do problema, o que acontecerá muito em breve”, assegura.
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