Segundo José Carlos Resende, presidente da Câmara dos Solicitadores, que participou na quarta-feira no funeral do agente de execução assassinado, Dário Ferreira, de 59 anos, a ministra Paula Teixeira da Cruz ia anunciar medidas de prevenção e reforço da segurança.
A diminuição do número de penhoras presenciais em contraste com o aumento do congelamento de contas bancárias, a revista e o afastamento do local dos executados para impedir que estejam na posse de armas na altura das apreensões de bens móveis, são algumas das medidas cautelares para diminuir o risco.
“Nunca tinha acontecido uma coisa destas. Já houve empurrões e ameaças, mas nunca um crime. Há um certo receio. Qualquer pessoa que faça este serviço pensa que podia ter sido com ela própria”, declarou José Carlos Resende.
Durante o funeral do agente de execução, que juntou cerca de milhar de pessoas, entre os quais muitos solicitadores, agentes de execução e funcionários judiciais, foi rezada uma oração “para que os solicitadores e acompanhantes sejam protegidos”, referiu Carlos Marques, pároco de Turquel, terra-natal de Dário Ferreira.
Francisco Gomes
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