A iniciativa tem ainda como objetivo a diminuição do desperdício do papel e a poupança das despesas com o regresso às aulas por parte dos alunos, assim como o incentivo da prática da reutilização dos livros. “Queremos contribuir para a criação do conceito de poupança nos alunos e igualmente à preocupação pela estima dos livros”, disse Francisco Vogado, responsável pela Vogal, acrescentando que “há livros que em termos de vida útil no sistema de ensino nacional podem ir até oito anos”.
Este projeto, que está integrado no movimento pela reutilização dos livros escolares, é composto por um grupo de cidadãos que promove a criação e divulgação de bancos de recolha e partilha gratuita de livros escolares em todo o País. Este movimento, dirigido essencialmente à partilha dos livros escolares, não se esgota nos mesmos e aceita igualmente todo o tipo de livros, em “razoável” estado de conservação, que possa ser partilhado por outros em termos universais”.
Existem outras alternativas para os livros, que passam pela sua integração no projeto da Vogal “Um Livro Uma Viagem”, onde cada leitor pode levar um livro, com o único compromisso de após o ter lido, entregá-lo a quem não o leu.
A Vogal poderá também entregá-los no Banco Alimentar do Oeste para a Campanha “Papel por Alimentos” e ainda o envio para as Bibliotecas dos PALOP’S “conforme as solicitações que forem feitas através das entidades oficiais portuguesas a quem os mesmos serão entregues”.
Segundo Francisco Vogado, “nós não fazemos nenhuma seleção ou reserva de livros, ou de pessoas a quem estes são entregues; dentro do princípio da boa-fé, admitimos que só as pessoas que precisam, irão escolher livros ao Banco, para uso próprio como única finalidade”. “Em nenhum caso ou situação os livros serão vendidos ou promovida a sua troca”, garantiu o responsável.
O proprietário da Vogal diz que a iniciativa tem estado a ter adesão e pretende continuar a divulgá-la porque é esta a “época do ano em que as famílias poderão ter uma maior economia, no regresso às aulas, com a participação no Banco de Livros Escolares, quer doando livros, quer escolhendo livros”.
Nas Caldas da Rainha, para além da Papelaria Vogal, também o Centro de Juventude aderiu a este movimento.
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