O assunto foi comentado em “Pontos de Vista”, na Mais Oeste Rádio, numa parceria com o JORNAL DAS CALDAS.
“Estou de acordo com o aumento do salário mínimo. Já devia ter sido aumentado. A CGTP fez uma proposta de 515 euros. É um salário compatível com as possibilidades da economia portuguesa e necessário, porque a economia só se pode desenvolver se houver poder de compra. O mercado interno tem de se desenvolver, porque é uma forma de sairmos da crise“, manifestou Vítor Fernandes, da CDU.
Pedro Amorim, do Bloco da Esquerda, é da mesma opinião. “Portugal tem o ordenado mínimo mais baixo de toda a Europa e as pessoas não têm dinheiro ao fim do mês com os cortes que o Governo está a fazer. As pessoas vão morrer asfixiadas”, vincou.
“Sou defensor da passagem para 500 euros. O aumento de 15 euros é de certa maneira insignificante, mas é importantíssimo para as pessoas que recebem os 485 euros, e servirá para aplicar nos bens essenciais. Pergunto se os vencimentos estivessem a zero, se a economia evoluía?”, declarou Manuel Nunes, do PS.
“Estou de acordo e parece-me que o ordenado mínimo de 500 euros ainda é baixo. O facto do Governo ser do partido a que pertenço não me tira a capacidade de raciocínio e tenho o direito de concordar ou discordar. Neste caso o aumento iria fazer jeito às pessoas, para melhorarem, por exemplo, a sua alimentação”, afirmou Alberto Pereira, do PSD.
O representante do CDS-PP não participou na emissão. “Pontos de Vista” é emitido às quartas-feiras, às 19h.
Francisco Gomes
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