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Comissão de utentes contra proposta de deputados do PSD/CDS

Francisco Gomes

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A Comissão de Utentes “Juntos pelo Nosso Hospital” teve conhecimento da existência de um Projeto de Resolução conjunto PSD/CDS, datado de 21 de janeiro, com recomendações ao Governo sobre o Centro Hospitalar do Oeste e o Hospital Termal de Caldas da Rainha. Esse projeto de resolução é assinado por 12 deputados, 10 do PSD e 2 do CDS.
Comissão não percebe porque é que se volta a falar na ampliação do hospital das Caldas

“Depois de alguns considerandos de razoabilidade aceitável, defendendo pretensões das populações e autarquias de Alcobaça, Nazaré e Peniche, quanto a redes de referenciação de doentes e manutenção de funcionamento de urgências básicas, os parlamentares do PSD e CDS-PP enfatizam também a importância da definição de um plano estratégico para este novo Centro Hospitalar do Oeste que compatibilize uma maior rentabilidade e eficiência na prestação de cuidados de saúde à população e, simultaneamente, valorize o património e a adequada sustentabilidade do Hospital Termal das Caldas da Rainha”, aponta a Comissão.

Mas o que choca a comissão é a recomendação ao Governo para que “assegure, no quadro previsto para a reorganização da rede hospitalar e observando o objetivo estratégico de otimização do Serviço Nacional de Saúde, a manutenção do maior número de especialidades nas atuais unidades hospitalares de Caldas da Rainha, Peniche e Alcobaça, e avalie a premência das obras previstas para a segunda fase de alargamento do Hospital das Caldas da Rainha, cuja concretização tem sido sucessivamente adiada há mais de uma década”.

“Perante este projeto de Resolução, que tem a assinatura de deputados do distrito de Leiria, dois deles caldenses (Maria da Conceição Pereira e Manuel Isaac), a comissão de utentes só pode vir demonstrar publicamente a sua indignação perante o seu conteúdo”, manifesta.

“Não serviu de nada ter organizado um Congresso para debater seriamente estas problemáticas com especialistas na matéria? Tendo estado os senhores deputados presentes não terão estado atentos ao que se lá disse? Estarão assim tão desligados da realidade?”, questiona.

“O primeiro ponto das recomendações, de tão genérico e redundante, nada diz. Todas as propostas – até as mais incorretas – podem ficar contempladas. Na petição assinada por 14 mil pessoas houve referência concreta à manutenção de especialidades em Caldas da Rainha. Ora, a senhora deputada Conceição Pereira referiu no próprio Congresso que a petição da Comissão de Utentes de fevereiro de 2012 pecava por defeito, poderia ter ido mais longe. Mas afinal esta recomendação dos senhores. Deputados nada, mas mesmo nada, concretiza”, declara a comissão.

A comissão também mostra desagrado quando se fala no alargamento do hospital das Caldas da Rainha: “Com que intenção? Pedem os senhores deputados, timidamente, ao Governo que “avalie” a possibilidade de ampliação quando se esperaria que solicitassem que o Governo decidisse definitivamente e adequadamente sobre os Cuidados de Saúde no Oeste – contemplando uma maior rentabilidade e uma melhor eficiência na prestação de cuidados de saúde à população – considerando a comparação técnica correta (custos/benefícios) sobre as possibilidades de construção de um novo Hospital para o Oeste”.

“A Comissão considera que esta recomendação é mais um recuo, voltando à defesa, sempre estafada, e que se sabe praticamente irrealizável – pelo seu elevado custo de dezenas de milhões de euros, de avançar com uma segunda fase de ampliação do Hospital Distrital das Caldas”, sustenta.

“Curiosamente não surge neste Projeto de Resolução do PSD/CDS um 3º ponto que seria afinal corolário do introito: o Relançamento do Termalismo Caldense. Ou seja a necessidade da comparação (prós e contras) entre os diferentes modelos jurídicos possíveis para a Estância Termal das Caldas da Rainha – acompanhada por um estudo de mercado e de viabilidade económica executado por entidade idónea”, refere.

“Serão essas as boas opções depois de tanta argumentação fundamentada, nomeadamente no Congresso “A Saúde na Região Oeste”? A criação do Centro Hospitalar do Oeste, sobre o qual o projeto de resolução quase nada fala, foi uma medida racional? Se sim, qual a perspetivação do futuro? Por que não são escutados os técnicos e os profissionais antes de elaborar projetos insustentáveis que mais parecem manobras de diversão?”, interroga a comissão.

Francisco Gomes

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