Num comunicado em que manifesta que “é com satisfação que verificamos que o Governo tem contemplado Óbidos com iniciativas que beneficiam o nosso concelho, que potenciam a criação de postos de trabalho e que criam melhores condições aos obidenses, nomeadamente aos mais jovens”, o CDS/PP afirma estar de acordo com o empréstimo, que, segundo aponta, “tanta especulação tem gerado e tanta tinta e saliva tem feito correr”.
“Considerando a gravosa situação económica e financeira que todos estamos penosamente a viver em Portugal, o Governo cria a possibilidade aos Municípios de se candidatarem a um Plano de Reajustamento Financeiro. No caso particular de Óbidos, este plano irá materializar-se com a concessão de um empréstimo no montante global de 3,9 milhões de euros, para amortizar por um prazo de 14 anos”, descreve.
Para o CDS/PP, “a situação financeira da autarquia de Óbidos confere-lhe capacidade de endividamento para aderir a este Plano”, pelo que “seria um absurdo completo não beneficiar desta oportunidade única, numa altura em que é quase impossível recorrer ao crédito”.
“Entendemos que a adesão a este plano de reajustamento, certamente dará maior liquidez ao município permitindo-lhe honrar compromissos que estão em atraso pelos cortes e redução nas receitas da Câmara, bem como potenciará mais investimento no concelho, circunstâncias que consideramos inequivocamente benéficas para todos os obidenses e que naturalmente apoiamos”, sustenta, acusando PS e PCP de “por falta de argumentos verdadeiros, enveredarem pela mentira e demagogia fácil e gratuita”.
Carlos Pinto Machado, presidente do CDS/PP, congratula-se ainda com o empreendimento Royal Óbidos, que no âmbito do QREN vai receber um incentivo de seis milhões de euros para um campo de golfe e a construção de um hotel de cinco estrelas e spa, e criar 70 postos de trabalho.
As obras de requalificação da Escola Josefa de Óbidos são também motivo de satisfação. “Esta obra de relevante importância para o concelho de Óbidos (cujo dono é o Município de Óbidos), rondará os 6 milhões de euros e vai ter comparticipação de fundos comunitários, nomeadamente incentivos no âmbito do QREN, bem como comparticipação do Ministério da Educação. Apoiamos e congratulamo-nos muito com a sua realização”, indica.
Francisco Gomes
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