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Filme “As Linhas de Torres” com gravações no Castelo de Óbidos

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Cerca de uma centena de figurantes das Caldas, Óbidos e dos concelhos vizinhos, estiveram de quarta a sábado a gravar cenas na cerca do Castelo de Óbidos para a produção do filme “As Linhas de Torres”, que é uma recriação histórica dos acontecimentos das invasões francesas em Portugal. A rodagem do filme produzido por Paulo […]
Filme “As Linhas de Torres” com gravações no Castelo de Óbidos

Cerca de uma centena de figurantes das Caldas, Óbidos e dos concelhos vizinhos, estiveram de quarta a sábado a gravar cenas na cerca do Castelo de Óbidos para a produção do filme “As Linhas de Torres”, que é uma recriação histórica dos acontecimentos das invasões francesas em Portugal. A rodagem do filme produzido por Paulo Branco começou há cerca de um mês na Serra da Estrela e incluiu filmagens no Castelo de Óbidos, na região de Torres Vedras e em Sintra. Este era um projeto de Raul Ruiz com Paulo Branco, mas o realizador chileno morreu a 19 de agosto aos 70 anos, ficando a direção entregue à viúva, Valeria Sarmiento. O produtor Paulo Branco, que esteve em Óbidos durante as filmagens, explicou que a ideia deste filme surgiu de um encontro que teve com o vereador da cultura de Torres Vedras, há cerca de três anos. “Ele na altura falou-me se havia hipótese de fazer um filme que contasse a história das invasões francesas, sobretudo sobre a terceira invasão”, explicou Paulo Branco, acrescentando que não levou aquilo muito a sério, mas depois entusiasmou-se com o projeto porque é um “período sobretudo de histórias incríveis”. O filme tem o argumento de Carlos Saboga (que trabalhou com o cineasta na adaptação de “Mistérios de Lisboa”). “Eu pedi a Carlos Saboga para escrever o guião e ele fez um dos guiões mais extraordinários e a partir daí a aventura começou”, salientou o produtor. Segundo Paulo Branco, o filme retrata as invasões francesas em Portugal no século XIX até à batalha final nas linhas fortificadas de Torres Vedras. O conceito são as Invasões Francesas mais propriamente as comandadas pelo marechal Massena e a sua derrota em plena Serra do Buçaco, cuja vitória “sorriu” aos homens comandados por Wellington. “Começámos a preparar o projeto faz em fevereiro um ano”, revelou este responsável, que para o produtor é dos projetos “mais ambiciosos em que eu me envolvi”. “Acho que pode ser um filme extraordinário, temos os melhores atores europeus connosco”, sublinhou Paulo Branco. Em inglês o filme chama-se The Lines of Wellington e em francês o nome é Débâcle, o que acaba por refletir a visão de cada um dos países sobre o evento. Segundo o produtor, “As Linhas de Torres” é “falado nas línguas em que cada personagem deve falar, português, francês, espanhol, inglês e polaco. Nessa altura houve um cruzamento de pessoas de diversas origens e o filme retrata esse encontro”. Cerca de cinco mil figurantes foram recrutados para a produção do filme. Paulo Branco explicou que os figurantes estão a desempenhar papéis de militares, para a recriação da Batalha do Buçaco (1810), durante a Terceira Invasão Francesa, ou de civis no cortejo popular até às Linhas de Torres. Para as filmagens na Cerca do Castelo estiveram cerca de uma centena de figurantes, a maioria das Caldas e de Óbidos, que desempenharam os papéis de soldados ingleses e franceses e de regimentos de milícias nas invasões Francesas e da sua passagem pelo concelho de Pombal. Com um orçamento de quatro milhões e meio de euros, o elenco é internacional e integra os portugueses Nuno Lopes, Carloto Cotta, Marcello Urgeghe, Miguel Borges, Soraia Chaves, Maria João Bastos, Adriano Luz, a espanhola Marisa Paredes e ainda John Malkovich, Michel Piccoli, Catherine Deneuve, Chiara Mastronianni e Isabelle Huppert, Mathieu Amalric, Melvil Poupaud. Com o apoio financeiro de várias entidades nacionais e internacionais, Paulo Branco espera terminar as filmagens na primavera e a estreia em Portugal será em outubro deste ano. Para além do filme será produzida uma série televisiva de três episódios de 45 minutos cada. Figurantes Miguel Ferreira, de 16 anos, das Caldas da Rainha, desempenhou o papel de soldado francês “Fui ao Centro da Juventude das Caldas fazer o casting e fui chamado. Está a ser uma experiência espetacular para quem gosta de cinema. Eu gostava de um dia ser cineasta, portanto é muito importante para mim. Eles pagam vinte euros por dia”, relatou. João Ramos, de 17 anos, e Francisco Cunha, 17 anos, de Óbidos, desempenharam os papéis de milícias inglesas Segundo Francisco Cunha, houve um contacto com a Associação de Estudantes da Escola Josefa d’Óbidos e decidiu concorrer. “Está a ser uma experiência enriquecedora para ver como funciona toda a produção de um filme desta dimensão. É algo que não se deve recusar. Já fui figurante de um anúncio publicitário e gosto da experiência”, disse. Para João Ramos, está a ser “uma experiência espetacular”. Marlene Sousa

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