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Ano Novo…ou Novo Ano?

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No dia 1 de Janeiro costumamos desejar mutuamente votos de Feliz Ano Novo. Mas será mesmo Ano Novo ou Novo Ano? Novo Ano, para mim, é mais um Ano e Ano Novo é o mesmo que Ano renovado, diferente e que, obviamente, eu e todos desejamos seja diferente, mas para melhor, porque como dizia o […]

No dia 1 de Janeiro costumamos desejar mutuamente votos de Feliz Ano Novo. Mas será mesmo Ano Novo ou Novo Ano? Novo Ano, para mim, é mais um Ano e Ano Novo é o mesmo que Ano renovado, diferente e que, obviamente, eu e todos desejamos seja diferente, mas para melhor, porque como dizia o Palhaço Tiririca: “Pior do que está, não há!” Assim, aqui ficam os meus votos. Primeiro para os governantes deste país. Não quero mais um Ano, mas um Ano renovado. Assim espero que cessem as promessas e passem aos actos concretos – coisas do dia-a-dia: a estrada que devia ter sido arranjada e continua a parecer um passador, tantos são os buracos; o posto médico a funcionar de modo que o doente não seja obrigado a levantar-se de madrugada para apanhar consulta; do transporte escolar que leve as crianças à Escola, mas Escola onde haja professores que ensinem, onde haja cantina para comerem, onde haja aquecimento para minorar o frio; da Farmácia ali à mão e que não obrigue a deslocações enormes para as quais o Estado não comparticipa; remédios mais em conta e não levem a reforma de miséria de uma vez ou então obriguem à não aquisição dos medicamentos indispensáveis; mais segurança nas estradas e povoações com agentes que previnam mais que castiguem para que cesse o medo que nos invade actualmente; a atribuição de apoios reais a quem prefere trabalhar e investir do que obter «subsídios» para não produzir tanto por imposição da Comunidade Europeia, como no caso do leite dos Açores; igualdade fiscal para todos, sem política «anti-Zé do Telhado», pois este roubava aos ricos para dar aos pobres e entre nós o Estado cobra impostos exorbitantes aos pobres para dar perdões fiscais generosos aos ricos, etc. Agora os meus votos vão para os meus compatriotas. Desejo que todos, a começar por mim, tomemos consciência que a economia de um país não vai para a frente com diminuição de horas de trabalho, mas com trabalho efectivo – o que não quer dizer mais horas, mas um trabalho feito com competência e empenhamento, sem «pausas» para discutir o último desafio de futebol ou a telenovela do dia anterior, conscientes que se os empregadores precisam de empregados, estes precisam dos primeiros e só todos juntos, remando para o mesmo lado conseguiremos levar o barco a bom porto. Uma palavra para os reformados, excluindo aqueles cujas reformas permitem gastar num almoço o que outros recebem num mês. Os actuais governantes, quadros superiores, gestores, etc., que gozam de tantas regalias, foram formados por professores que recebem reformas por vezes pouco dignificantes, apesar de ter havido tentativas goradas de correcção. E já nem quero falar nos que recebem 200 e poucos euros por mês, coisa que não dá nem para uma semana. Os meus votos mais cordiais vão para os jovens. É certo que nós, os adultos, não vos temos aberto estradas na vida, mas erguido muros que vos impedem de caminhar por bons caminhos, enveredando pelo caminho dos «paraísos» artificiais. Quanto ao Ensino e ao Emprego a situação é desesperante, mas não meteis a cabeça na areia como a avestruz. Deveis lutar, com aquela saudável rebeldia que vos é própria; não deixeis que vos enganem com promessas falaciosas; dizei não à droga que vos destrói; dizei não ao «sexo seguro» que vos arruína; dizei não ao convite de entrar no plano inclinado dos costumes depravados, com o argumento de que «todos» fazem o mesmo. Felizmente que ainda não é assim e oxalá que nunca venhais a reconhecer isso tarde demais. Se as coisas que escrevi passarem, de letra morta ou utopia a realidades vividas, terei a satisfação de ter dado um pequeno contributo para que o ano de 2011 seja um Ano Novo e não um Novo Ano! Maria Fernanda Barroca

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