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Entrega de Diplomas do curso de EAF

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Foram entregues os diplomas aos formandos do curso de EAF, formação de adultos, que decorre em horário extra-escolar, na Escola D. João II. Mário Barreiro, Fernando Fernandes, Gabriel Conceição, Luís Honorato, Alberto Baptista e Laura Henriques são alguns dos docentes do serviço de educação e formação que se mostram satisfeitos com os resultados na educação […]
Entrega de Diplomas do curso de EAF

Foram entregues os diplomas aos formandos do curso de EAF, formação de adultos, que decorre em horário extra-escolar, na Escola D. João II. Mário Barreiro, Fernando Fernandes, Gabriel Conceição, Luís Honorato, Alberto Baptista e Laura Henriques são alguns dos docentes do serviço de educação e formação que se mostram satisfeitos com os resultados na educação para adultos. Na escola surgem muitos emigrantes de leste da Ucrânia, Moldávia e Rússia, mas também ingleses, franceses, italianos, búlgaros, chineses e até portugueses que não conseguiram terminar a escolaridade e aproveitam estes cursos para obterem mais conhecimentos. Neste capítulo estão inseridos igualmente alguns reclusos do estabelecimento prisional das Caldas da Rainha. Nesta diversidade há cursos de alfabetização para portugueses que não tem o quarto ano e que por surpresa dos formadores tem tido muita afluência de pessoas entre os 20 e os 40 anos. Há ainda educação para adultos que confere o sexto e o nono anos. Já os estrangeiros por uma questão de integração na sociedade portuguesa têm aulas de português e recentemente matemática. “São pessoas que vêem residir para a nossa zona e aproveitam para vir apreender a falar a nossa língua”, descreve o professor Mário Barreiro. A comunicação entre esta diversidade de linguagem é muitas vezes feita por gestos ou expressões, mas há sempre na turma mais alguém que serve de intérprete e ajuda na comunicação entre formando e formador. “São professores que dominam o português e o inglês. A comunicação nas aulas, como não sabemos nada de russo, ucraniano ou chinês com essas pessoas é feito sempre por alguém que sabe alguma coisa e que fica como monitor daqueles que não sabem nada. Se não fosse assim seria difícil engrenarmos na comunicação”, explicou o professor Gabriel Conceição que refere que “o percurso daqueles que não sabem nada de português acaba por ser mais rápido porque não tem os vícios da língua”. Nestes cursos de formação os estrangeiros podem pedir a nacionalidade portuguesa e vistos de residência, as pessoas mais velhas surgem com licenciaturas em veterinária, medicina, engenharia e professores universitários, mas na população estrangeira mais jovem o nível académica é menor. A escola D. João II que também faz exames a estes imigrantes, recebeu cerca de cem pessoas em diversos cursos, mas o nível de assiduidade é baixa, em especial na comunidade chinesa. “É um público que não vem sempre porque trabalham, mas há um grupinho que vem sempre. É um público heterogéneo que já tem trabalho e estão empregados nas lojas ou restaurantes chineses. São uma comunidade fechada, no entanto são muito simpáticos e interessados”, disse Laura Henriques professora de português. Esta formadora como não sabe nada de chinês descreve que a comunicação é feita, por um elo de ligação, um cidadão chinês que vive há onze anos em Portugal. “Mas quando não nos percebemos, faço coisas no chão e rimo-nos muito das minhas figuras para que eles compreendam. Às vezes não nos entendemos. Felizmente este ano temos um colega que esteve em Macau e trouxe uns dicionários em chinês e mandarim que levo para as aulas”, disse a docente. “Para eles é tudo diferente, a escrita, os números, a fala. Mas dá-me imenso prazer ensinar o português a estas pessoas. Só tenho pena que a assiduidade não seja um ponto forte deles”, disse Laura Henriques. Nesta cerimónia esteve o vereador da educação, Tinta Ferreira, e o novo director do Agrupamento de Escolas D. João II, o professo Jorge Graça.   Carlos Barroso

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